Por
Leonardo Trevisan, professor de economia e relações internacionais na ESPM
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da
Argentina, Alberto Fernández, confirmaram a intenção de criar uma moeda comum
sul-americana (SUR) para transações tanto comerciais quanto financeiras na
região. O objetivo inicial não é fazer com que os países deixem de usar suas
próprias moedas - o real o peso argentino -, mas sim formatar uma moeda comum
para as transações comerciais entre eles, sem depender do dólar.
Segundo o professor de Relações Internacionais da ESPM e
economista, Leonardo Trevisan, o plano de criar uma moeda única é histórico e
vem desde a época da criação do Euro, quando o debate ficou ainda mais sólido
na América Latina e, principalmente, com os países do Mercosul. “Na prática, a
operacionalização do Euro contou com países de economias mais robustas com um
PIB de mais de US$ 1,6 trilhão, situação adversa de nossa região”, diz.
O especialista indica que a discussão da criação da moeda única
voltou à tona pelo custo de transação nas exportações com o dólar e pode trazer
benefícios aos países. “Tanto o Brasil quanto a Argentina não dispõem de
economias dolarizadas e muitas diferenças em reservas cambiais, a Argentina tem
cerca de US$ 7 bilhões e o Brasil com US$ 350 bilhões. Do ponto de vista de
transação operacional, a implantação de uma moeda no Mercosul é boa e poderia
trazer benefícios econômicos como o aumento das exportações, alavancagem de
empregos, ampliação de mercado, possibilitando competitividade para ambas as
economias”, diz Trevisan.
Por Leonardo Trevisan, professor de economia e relações internacionais na ESPM
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Alberto Fernández, confirmaram a intenção de criar uma moeda comum sul-americana (SUR) para transações tanto comerciais quanto financeiras na região. O objetivo inicial não é fazer com que os países deixem de usar suas próprias moedas - o real o peso argentino -, mas sim formatar uma moeda comum para as transações comerciais entre eles, sem depender do dólar.
Segundo o professor de Relações Internacionais da ESPM e economista, Leonardo Trevisan, o plano de criar uma moeda única é histórico e vem desde a época da criação do Euro, quando o debate ficou ainda mais sólido na América Latina e, principalmente, com os países do Mercosul. “Na prática, a operacionalização do Euro contou com países de economias mais robustas com um PIB de mais de US$ 1,6 trilhão, situação adversa de nossa região”, diz.
O especialista indica que a discussão da criação da moeda única voltou à tona pelo custo de transação nas exportações com o dólar e pode trazer benefícios aos países. “Tanto o Brasil quanto a Argentina não dispõem de economias dolarizadas e muitas diferenças em reservas cambiais, a Argentina tem cerca de US$ 7 bilhões e o Brasil com US$ 350 bilhões. Do ponto de vista de transação operacional, a implantação de uma moeda no Mercosul é boa e poderia trazer benefícios econômicos como o aumento das exportações, alavancagem de empregos, ampliação de mercado, possibilitando competitividade para ambas as economias”, diz Trevisan.
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