Indicada pela senadora Mailza, desembargadora Eva Evangelista recebe prêmio Bertha Lutz

 Magistrada do TJ/AC desenvolve e coordena ações de enfrentamento à violência contra mulheres em todo o estado

 


A desembargadora acreana do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), Eva Evangelista, recebeu o diploma Bertha Lutz do Senado Federal, indicada pela senadora Mailza (Progressistas-AC).

A entrega aconteceu nesta quarta-feira (23) na sessão de premiações e condecorações no Plenário do Senado Federal, presidida pelo presidente Rodrigo Pacheco. A magistrada participou de forma virtual.


Mailza destaca que a indicação da desembargadora se justifica pela dedicação de Eva na magistratura acreana e suas ações de enfrentamento à violência contra a mulher no Acre. 

“Conheço o trabalho da doutora Eva de garantir dignidade as mulheres que infelizmente ainda sofrem com a violência doméstica e familiar. Reconhecimento merecido à quem faz essas mulheres terem a capacidade de voltar a sonhar e acreditar que elas podem sair dessa situação e ocupar espaços, seja na política ou no mercado de trabalho”, destacou. 

 

Desde 2017, é Coordenadora Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar ( CONSIV) do TJ/AC e expandiu a interiorização da Rede de Proteção à Mulher para todo o estado. 

 

Eva falou do reconhecimento. “É com muita emoção que recebo essa premiação do Senado Federal, por indicação da senadora Mailza, e digo que ser incluída entre 21 mulheres de expressão que contribuem com seu trabalho para os direitos das mulheres é uma honra. Compartilho essa homenagem com todos do TJ/AC, juízes, juízas, servidores, membros do Ministério Público, Defensoria Pública, advogados, com a Rede de Proteção de Rio Branco, que considero estadual, com a Rede de Cruzeiro do Sul, e com todas as Redes instaladas nas Comarcas do interior do nosso estado. Nosso esforço e trabalho será constante, todos os dias às mulheres para que todas sejam respeitadas e dignificada, e a ela conferido o devido acesso à Justiça” disse. 

 

Com 47 anos dedicados ao judiciário, fez história ao ser a primeira mulher juíza do Acre e primeira desembargadora a ser empossada no estado, função que exerce há mais de três décadas.



Também coordena o Projeto Cidadão e o projeto Casa de Justiça e Cidadania da Cidade do Povo, em Rio Branco.

 

Eva Evangelista é a quarta acreana a receber o prêmio. Em 2019, Mailza indicou a ex-governadora Iolanda Fleming e a ex-senadora Laélia Alcântara (in memorian). Em 2018, o Acre foi representado pela ex-deputada, Maria Lúcia Mello de Araújo, que integrou na época a Assembleia Constituinte.

 

O diploma Bertha Lutz completa 20 anos em 2022, retomado após ser interrompido em 2020 e 2021 devido à pandemia da Covid-19.

 

Quem é Bertha Lutz 

 

O nome do prêmio homenageia a bióloga Bertha Lutz (1894-1976), uma das figuras centrais do movimento sufragista brasileiro. A cientista da primeira metade do século 20 que empresta seu nome à premiação do Senado abraçou a luta pela emancipação das mulheres na academia, na política, na educação, na cultura e em outras áreas. 

 

A sessão é parte do cronograma do Março Mulher, ciclo de atividades para marcar um mês dedicado à pauta feminina. Receberem o prêmio ao todo, 21 mulheres de áreas diversas, mas com algo em comum: se destacaram pela sua atuação, fazendo a diferença para outras pessoas, defesa e fortalecimento dos direitos das mulheres. 

 

 

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