Vale lembrar que há mais de dez anos tanto Governo
quanto Prefeitura devem cumprir a lei que viabiliza a participação de micro e
pequenas empresas através do credenciamento nos editais de chamamento público,
para fins de benefícios nas chamadas de compra.
Segundo o presidente da cooperativa, Jorge Melo, a
prefeitura de Rio Branco está priorizando compras de empresas do Paraná, o que
enfraquece a cadeia local de produção e comercialização.
“A gente não tem muitos recursos porque o trabalho é
pouco. Temos mais de 20 cooperados que dependem dos nossos trabalhos, tudo sai
daqui. Quando a gente não tem serviço do estado ou do município nossa situação
fica difícil”.
Perpétua se comprometeu em ajudar a categoria, além
de destinar emendas para melhorar a infraestrutura do polo moveleiro.
“Há pelo menos 15 anos, o Acre já saiu dessa velha
história de comprar móveis de outras cidades. Aqui nós temos madeira. É só
organizar, certificar e garantir que esses trabalhadores possam vender para o
governo e prefeitura. Não podemos admitir que um estado que tem madeira compre
moveis ou cadeiras escolares em outros estados. É aqui que a gente tem que
gerar emprego e renda”, disse a deputada.
Assessoria