Os
recordes de queimadas registrados no Acre, neste ano, serão tema de audiência
pública realizada nesta quarta-feira, 13, na Câmara Federal, após o deputado
Leo de Brito (PT) solicitar explicações aos órgãos de fiscalização ambiental. O
debate será transmitido, ao vivo, por meio do site da Câmara, a partir das 11h
(horário de Brasília).
Em
documento protocolado na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC),
o deputado federal acreano destacou que dados do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) apontaram que o Acre registrou 2.140 focos de
incêndios até 17 de agosto desse ano e teve aumento de 137% nos incêndios
ambientais nas áreas urbanas, número maior do que todo o acumulado do ano
passado.
A
situação seguiu se agravando e neste mês, segundo matéria veiculada no portal
G1, o Instituto apontou que o Estado registrou que de janeiro ao dia 7 de
outubro, foram mais de 8.000 focos de incêndio.
O
Acre tem liderado o ranking com maior número de focos de queimadas no país e no
Estado, os municípios com mais focos de queimadas são Feijó e Tarauacá, de
acordo com dados do Inpe.
“Vivemos
um período crítico. Tenho andado pelos municípios e constatei o avanço das
queimadas nos últimos meses e a falta de uma política de controle ambiental,
atrelada ao enfraquecimento dos órgãos de fiscalização e dos mecanismos de
controle. Isso tudo tem impactado diretamente nesse aumento. Além dos danos ao
meio ambiente, a preocupação é também com a saúde pública, os casos de
internações e mortes por síndromes respiratórias têm aumentado
consideravelmente, e ainda estamos em meio à pandemia da covid, agravando mais
ainda essa situação”, afirma Leo de Brito.
O
parlamentar destaca que a audiência será uma oportunidade para os órgãos
ambientais esclarecerem à sociedade sobre o que estão fazendo para minimizar a
situação. “Como parlamentar, é minha obrigação fiscalizar e cobrar a adoção de
medidas e essa convocação feita junto à Comissão de Fiscalização Financeira e
Controle seu deu baseada nisso”, completou.
Confirmaram
presença na audiência o professor, pesquisador e coordenador do Grupo de
Estudos e Serviços Ambientais da Universidade Federal do Acre (UFAC) Alejandro
Antonio Fonseca Duarte e o secretário de Meio Ambiente e das Políticas
Indígenas do Acre (SEMAPI), Geraldo Israel Milani de Nogueira.
Também
foram convidados a participar dos debates representantes do Ministério do Meio
Ambiente, do Ministério Público Federal (MPF), Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio), Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), Ministério
Público do Estado do Acre (MPEAC), Instituto de Meio Ambiente no Acre (IMAC),
da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) e da Coordenação Operacional do
Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC).
Os recordes de queimadas registrados no Acre, neste ano, serão tema de audiência pública realizada nesta quarta-feira, 13, na Câmara Federal, após o deputado Leo de Brito (PT) solicitar explicações aos órgãos de fiscalização ambiental. O debate será transmitido, ao vivo, por meio do site da Câmara, a partir das 11h (horário de Brasília).
Em documento protocolado na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), o deputado federal acreano destacou que dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontaram que o Acre registrou 2.140 focos de incêndios até 17 de agosto desse ano e teve aumento de 137% nos incêndios ambientais nas áreas urbanas, número maior do que todo o acumulado do ano passado.
A situação seguiu se agravando e neste mês, segundo matéria veiculada no portal G1, o Instituto apontou que o Estado registrou que de janeiro ao dia 7 de outubro, foram mais de 8.000 focos de incêndio.
O Acre tem liderado o ranking com maior número de focos de queimadas no país e no Estado, os municípios com mais focos de queimadas são Feijó e Tarauacá, de acordo com dados do Inpe.
“Vivemos um período crítico. Tenho andado pelos municípios e constatei o avanço das queimadas nos últimos meses e a falta de uma política de controle ambiental, atrelada ao enfraquecimento dos órgãos de fiscalização e dos mecanismos de controle. Isso tudo tem impactado diretamente nesse aumento. Além dos danos ao meio ambiente, a preocupação é também com a saúde pública, os casos de internações e mortes por síndromes respiratórias têm aumentado consideravelmente, e ainda estamos em meio à pandemia da covid, agravando mais ainda essa situação”, afirma Leo de Brito.
O parlamentar destaca que a audiência será uma oportunidade para os órgãos ambientais esclarecerem à sociedade sobre o que estão fazendo para minimizar a situação. “Como parlamentar, é minha obrigação fiscalizar e cobrar a adoção de medidas e essa convocação feita junto à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle seu deu baseada nisso”, completou.
Confirmaram presença na audiência o professor, pesquisador e coordenador do Grupo de Estudos e Serviços Ambientais da Universidade Federal do Acre (UFAC) Alejandro Antonio Fonseca Duarte e o secretário de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas do Acre (SEMAPI), Geraldo Israel Milani de Nogueira.
Também foram convidados a participar dos debates representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério Público Federal (MPF), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), Ministério Público do Estado do Acre (MPEAC), Instituto de Meio Ambiente no Acre (IMAC), da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) e da Coordenação Operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC).
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