A 2ª Marcha Nacional
das Mulheres Indígenas começou hoje (7), em Brasília, com a chegada e acolhida
das delegações que participarão dos atos, que vão até sábado (11). Com o tema
Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra, cerca de 4 mil
mulheres, de mais de 150 povos de todos os biomas do Brasil, devem participar
do evento.
“Nós, mulheres indígenas, lutamos pela demarcação
das terras indígenas, contra a liberação da mineração e do arrendamento dos
nossos territórios, contra a tentativa de flexibilizar o licenciamento
ambiental, contra o financiamento do armamento no campo. Enfrentamos o desmonte
das políticas indigenista e ambiental”, diz o manifesto da marcha.
O evento é promovido pela Articulação Nacional das
Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e as atividades se
concentram no espaço da Fundação Nacional de Artes (Funarte), na área central
da capital federal. Estão previstas audiências, ações culturais e grupos de
trabalho. Na quinta-feira (9), elas sairão em caminhada até a Praça dos Três
Poderes.
Amanhã (8), as participantes da mobilização se
juntam aos povos indígenas que estão em Brasília há cerca de três semanas para
acompanhar o julgamento do chamado marco temporal, em análise no Supremo
Tribunal Federal. Pela tese, os indígenas somente teriam direito às terras que
estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da
Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial nesta época.
Na semana passada, a Corte encerrou a fase de sustentações orais, e o
julgamento será retomado nesta quarta-feira, com a leitura do voto do relator,
ministro Edson Fachin. Fonte: Agência Brasil
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A 2ª Marcha Nacional das Mulheres Indígenas começou hoje (7), em Brasília, com a chegada e acolhida das delegações que participarão dos atos, que vão até sábado (11). Com o tema Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra, cerca de 4 mil mulheres, de mais de 150 povos de todos os biomas do Brasil, devem participar do evento.
“Nós, mulheres indígenas, lutamos pela demarcação das terras indígenas, contra a liberação da mineração e do arrendamento dos nossos territórios, contra a tentativa de flexibilizar o licenciamento ambiental, contra o financiamento do armamento no campo. Enfrentamos o desmonte das políticas indigenista e ambiental”, diz o manifesto da marcha.
O evento é promovido pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e as atividades se concentram no espaço da Fundação Nacional de Artes (Funarte), na área central da capital federal. Estão previstas audiências, ações culturais e grupos de trabalho. Na quinta-feira (9), elas sairão em caminhada até a Praça dos Três Poderes.
Amanhã (8), as participantes da mobilização se juntam aos povos indígenas que estão em Brasília há cerca de três semanas para acompanhar o julgamento do chamado marco temporal, em análise no Supremo Tribunal Federal. Pela tese, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial nesta época.
Na semana passada, a Corte encerrou a fase de sustentações orais, e o julgamento será retomado nesta quarta-feira, com a leitura do voto do relator, ministro Edson Fachin. Fonte: Agência Brasil
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