Vindos de todas as regiões do país, cerca de 6 mil indígenas, de
mais de 170 povos, estão mobilizados na capital federal desde a semana passada.
Mais de 100 índios são de 13 etnias do Acre, que lutam pela garantia de seus
direitos originários e contra o marco temporal, nesta que tem sido a maior
mobilização indígena pós-constituinte.
Mobilizados no acampamento “Luta pela Vida”, previsto para durar
até amanhã, a pauta principal está relacionada com o julgamento no Supremo
Tribunal Federal, que é considerado pelo movimento e também por políticos, o
processo mais importante do século sobre a vida dos povos indígenas.
O julgamento no Supremo Tribunal Federal do marco temporal foi
suspenso nesta quinta-feira e só será retomado na próxima quarta-feira, dia 1º
de setembro. Vigílias no STF e apreensões no acampamento marcaram o dia de
ontem por conta do adiamento da decisão da corte.
O marco temporal é tese defendida, principalmente, por grupos
ruralistas que diz que a demarcação deveria ocorrer se as terras estivessem sob
posse dos indígenas até o dia 5 de outubro de 1988, quando a nova Constituição
foi promulgada, ou que, naquela data, estivessem sob disputa física ou judicial
comprovada.
O acampamento Luta pela Vida também denuncia os projetos
anti-indígenas em tramitação no Congresso Nacional e o agravamento da violência
contra os povos originários dentro e fora dos territórios tradicionais
Foto: Aktxawã Júnior / Acampamento Luta Pela Vida
Vindos de todas as regiões do país, cerca de 6 mil indígenas, de mais de 170 povos, estão mobilizados na capital federal desde a semana passada. Mais de 100 índios são de 13 etnias do Acre, que lutam pela garantia de seus direitos originários e contra o marco temporal, nesta que tem sido a maior mobilização indígena pós-constituinte.
Mobilizados no acampamento “Luta pela Vida”, previsto para durar até amanhã, a pauta principal está relacionada com o julgamento no Supremo Tribunal Federal, que é considerado pelo movimento e também por políticos, o processo mais importante do século sobre a vida dos povos indígenas.
O julgamento no Supremo Tribunal Federal do marco temporal foi suspenso nesta quinta-feira e só será retomado na próxima quarta-feira, dia 1º de setembro. Vigílias no STF e apreensões no acampamento marcaram o dia de ontem por conta do adiamento da decisão da corte.
O marco temporal é tese defendida, principalmente, por grupos ruralistas que diz que a demarcação deveria ocorrer se as terras estivessem sob posse dos indígenas até o dia 5 de outubro de 1988, quando a nova Constituição foi promulgada, ou que, naquela data, estivessem sob disputa física ou judicial comprovada.
O acampamento Luta pela Vida também denuncia os projetos anti-indígenas em tramitação no Congresso Nacional e o agravamento da violência contra os povos originários dentro e fora dos territórios tradicionais
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