Indígenas do Acre participam de movimento em Brasília para reivindicar direitos

 


Lideranças indígenas de todo o país estão em Brasília acampados na Esplanada dos Ministérios. Eles pretendem dialogar com parlamentares, com o Governo Federal e também com representantes do poder Judiciário. Na programação do movimento estão previstas plenárias, agendas políticas em órgãos do governo federal e embaixadas, marchas e manifestações com a finalidade de denunciar o agravamento da violência contra os povos indígenas dentro e fora do território nacional.

O Movimento chamado de Luta pela Vida terá atividades até o próximo sábado, dia 28. Organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, o movimento promoverá atos contra a chamada “agenda anti-indígena que está em curso no Congresso Nacional e no Governo Federal.

De acordo com as lideranças, são projetos que, se aprovados, vão incentivar as ameaças à inexistência dos territórios por um período de 30 anos. Ao todo nove etnias do Acre representadas por 114 indígenas participam do movimento em Brasilia. Os índios da etnia Polimarara, de Marechal Thaumaturgo, por exemplo, percorreram rios e rodovias por oito dias para chegar até aqui.

Na língua Jaminawá uma liderança indígena denunciou conflitos causados por madeireiros e caçadores pela ausência da demarcação de suas terras. Ela espera que o presidente Jair Bolsonaro receba as lideranças indígenas.

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