A Câmara dos Deputados rejeitou e arquivou na
noite desta terça-feira 10, a proposta de emenda à Constituição do voto impresso
em eleições, plebiscitos e referendos no Brasil.
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O
resultado representa uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro, principal
crítico do sistema de votação, por meio de urna eletrônica.
Para ser aprovada, a
PEC precisava de, no mínimo, 308 votos. No entanto, o texto elaborado pela
deputada Bia Kicis (PSL-DF) teve o
apoio de apenas 229 deputados. Outros 218 deputados
votaram contra a PEC, e um parlamentar se absteve. Ao todo, 448 votos foram
computados.
Os 64 ausentes —
entre os quais vários parlamentares de legendas governistas — contribuíram para
a derrota de Bolsonaro.
Ente os
parlamentares do Acre, só os deputados Léo de Brito (PT) e Perpétua Almeida
(PCdoB) votaram contra o voto impresso. Já os deputados Alan Rick (DEM), Jesus
Sérgio (PDT), Dra. Vanda Milani (Solidariedade),
Mara Rocha (PSDB) e Jéssica Sales (MDB) votaram a favor. O deputado Flaviano
Melo (MDB) foi o único ausente na votação.
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