Reitora do Ifac participa da abertura da IX Semana da Mulher Negra

 


Na manhĆ£ desta sexta-feira (16/07) a reitora do Instituto Federal do Acre (Ifac), Rosana Cavalcante dos Santos, participou da abertura da IX Semana da Mulher Negra, evento promovido pela Secretaria de Estado de AssistĆŖncia Social dos Direitos Humanos e de PolĆ­ticas para Mulheres, realizada no auditĆ³rio da Sefaz.

O evento foi marcado pela presenƧa de organizaƧƵes governamentais e nĆ£o governamentais que atuam em defesa dos direitos de igualdade, do respeito, da resistĆŖncia e luta contra o preconceito social, racial e de gĆŖnero.

Em seu discurso Rosana Cavalcante destacou que, como reitora do Ifac, tem olhado para todas essas questƵes, e realizado diversas aƧƵes, dentre as quais a criaĆ§Ć£o, em 2015, do NĆŗcleo de Estudos Afro Brasileiros e IndĆ­genas (Neabi).

O Neabi estĆ” estruturado nos seis campi da instituiĆ§Ć£o, com atuaĆ§Ć£o especifica das questƵes relacionadas ao racismo, preconceito, gĆŖnero, e todas forma de discriminaĆ§Ć£o, com todos os alunos, alcanƧando tambĆ©m a comunidade.



Rosana Cavalcante pontuou que o Ifac vem realizando vĆ”rias ediƧƵes da quinzena da Mulher Negra e cada ano sĆ£o trazidas novas temĆ”ticas para as discussƵes. "Esse ano o tema serĆ” LegislaĆ§Ć£o, Direitos Humanos e Empreendedorismo e serĆ” transmitida pelo YouTube", disse a reitora.

Paralelo a estas aƧƵes, o Ifac segundo a reitora, estĆ” realizando o Processo de HeteroidentificaĆ§Ć£o que se encontra em fase de consulta pĆŗblica, cuja minuta ficou disponĆ­vel atĆ© 13 de julho deste ano, para que a comunidade do Ifac pudesse fazer suas contribuiƧƵes. "Essas sĆ£o algumas das muitas aƧƵes que o Ifac vem desenvolvendo", disse Rosana Cavalcante.

“No Ifac, alĆ©m de polĆ­tica de cotas para autodeclarados pretos, pardos e indĆ­genas, atuamos com vagas reservadas aos candidatos que tenham Ćŗnica e exclusivamente estudado em escolas pĆŗblicas e que tenham renda bruta familiar igual ou inferior a 1,5 salĆ”rio mĆ­nimo per capta independente da etnia”, pontuou a reitora.

Finalizando, Rosana Cavalcante disse que o momento exige muita coragem para enfrentar lutas que possam alterar a vida cotidiana. “Precisamos transformar a histĆ³ria e manter erguida a bandeira de luta de todos os direitos conquistados pelas mulheres que vieram antes de nĆ³s”.

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