Candidatos a prefeito e vereador terão R$ 4,9 bilhões para financiar campanha eleitoral

Partido Novo buscava reduzir o Fundo Eleitoral de R$ 4,9 bilhões para R$ 900 milhões.
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A Lei Orçamentária Anual, aprovada pelo Congresso no apagar das luzes do recesso, previa R$ 5,5 bilhões. A maior parte deste valor se refere ao refinanciamento da dívida pública. As despesas primárias, limitadas pelo pelo novo regime fiscal, também aprovado neste final de ano, atingem R$ 2 bilhões. 


No entanto, foi rejeitada a admissibilidade de destaque do partido Novo que buscava reduzir o Fundo Eleitoral de R$ 4,9 bilhões para R$ 900 milhões.


O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco propôs que fosse aprovado o destaque do Novo com um adendo para que o fundo contasse com R$ 2,7 bilhões em 2024.


Esse seria o valor do fundo na campanha municipal de 2020, corrigido pela inflação. Pacheco ainda sugeriu que o restante dos recursos fosse repassado para as emendas de bancadas estaduais. Isso porque, para compor os R$ 4,9 bilhões, as emendas de bancadas estaduais impositivas foram reduzidas de R$ 12,5 bilhões para R$ 8,5 bilhões e meio.


Rodrigo Pacheco defendeu a  limitação dos recursos para as eleições, porque, do contrário, em 2026, a campanha pode chegar a R$ 12 bilhões. 


Diante de tantas despesas para a realização de eleições de dois em dois anos, lideranças partidárias já defendem a unificação das eleições, que proporcionaria uma redução de gastos considerável.

 

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1 Comentários

Comentários

  1. A política representativa é o segmento que mais despesa dá ao Erário e pouca produtividade efetiva proporciona à sociedade.
    Quantas obras de saneamento básico, por exemplo, às camadas mais necessitadas, o dinheiro empregado na política poderia estar financiando? O dinheiro empregado na política é o pior investimento, dizemos assim, do Tesouro. É um dinheiro arrancado dos contribuintes que vai fazer a festa de políticos e partidos.
    Com algumas exceções, parcela de parlamentares não tem compromisso com os gastos públicos. Confundem o público com o privado. Vejam a quantidade excrescente de servidores sem concurso público nos gabinetes de parlamentares para assessorar os deputados e senadores, onde, por exemplo, o senador Eduardo Gomes (PL-TO), em quatro anos, inflou o gabinete com 82 assessores.
    Quem diz que o dinheiro gasto com a política é bem empregado porque financia a democracia, é porque tem interesse na coisa pública, nos salários e mordomias do Parlamento e não deseja perder a "boquinha rica" de continuar com emprego na política.
    A despesa com político no Brasil daria para acabar com a miséria, com a pobreza crônica de milhões de infortunados, abandonados.
    Certa feita escreveu o jornal espanhol El País que ser político no Brasil é um grande negócio, dadas as grandes vantagens auferidas ou concedidas.

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