A
proposta de emenda à Constituição (PEC) que inclui as guardas municipais e os
agentes de trânsito entre os órgãos que compõem a segurança pública ainda terá
que passar pela quinta sessão de discussão em primeiro turno no Plenário. Nesta
semana, os senadores aprovaram um requerimento de rito especial para que a
proposta seja votada na próxima semana.
Pelo
rito regular, a PEC precisaria passar por cinco sessões de discussão
em primeiro turno e três sessões em segundo, com uma votação ao final de cada
turno.
O
texto altera o artigo 144 da Constituição para incluir as guardas municipais e
os agentes de trânsito entre os órgãos e entidades da administração pública
responsáveis pela segurança pública.
De
acordo com o texto atual da Constituição, os órgãos da segurança pública são:
Polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia ferroviária federal;
polícias civis; polícias militares e corpos de bombeiros militares; além das
polícias penais federal, estaduais e distrital.
O
relator da matéria entende que “não
resta dúvida de que as guardas municipais foram concebidas como polícias
municipais e que sua atuação em reforço à atuação das polícias federais e
estaduais contribui para o combate à criminalidade e maior proteção da sociedade.
Para
ser aprovada, uma PEC depende do apoio mínimo de três quintos da composição de
cada Casa (49 senadores e 308 deputados federais), em dois turnos de votação em
cada Plenário.
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