Em 11 meses
atuando no Rio de Janeiro, a corporação apresentou resultados pífios. Apreendeu
uma arma, 21,9 gramas de drogas e efetuou 15 prisões, mas o governo federal
gastou R$ 19 milhões com a manutenção do efetivo policial naquele Estado.
BRASÍLIA
(11.09.2024) – O deputado Coronel Ulysses (União–AC) requereu nesta
quarta-feira, 11, informações ao ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) sobre a
eficiência operacional e os custos, investimentos e custeio utilizados em
recentes operações da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). O pedido se
dá em face os resultados pífios apresentados em operações da força no Rio de
Janeiro.
Em quase 11
meses de atuação naquele Estado, a corporação apreendeu apenas uma arma, 21,9
gramas de drogas e 15 prisões. Mesmo assim, o governo federal gastou R$ 19
milhões com a mobilização das tropas. O caso foi revelado pela BandNews
FM.
Diante da
ineficiência operacional, Ulysses quer saber, por exemplo, qual o custo operacional da FNSP nos últimos
quatro anos e neste ano; o efetivo empregado, quais as operações estão sendo
realizadas atualmente e quanto a União gasta com diárias e vencimentos nessas
ações, bem como a quantidade de entorpecentes apreendida. Ulysses quer saber,
ainda, o custo-benefício da manutenção da força policial.
Criado há 20 anos, o programa da FNSP não
apresentou, nesse período, uma análise objetiva do ‘custo-benefício’ das ações
dessa política pública.
A Força
Nacional é uma cooperação federativa (União e Estados), com efetivo composto
por combeiros, policiais civis, militares e peritos, destinada a atuar na
preservação da ordem pública, na segurança das pessoais e de patrimônio, bem
como em emergências e calamidades públicas.
“Em duas
décadas, desconheço a divulgação de análise objetiva que esclareça, de forma
transparente, o ‘custo-benefício’ que justifique a manutenção da referida
política pública”, diz Ulysses, ao pedir esclarecimentos do Ministério da
Justiça.
Segundo
Ulysses, a avaliação das políticas públicas, baseada em evidências, constitui
umas das boas práticas de governança do setor público, para averiguar a
eficiência na aplicação dos recursos públicos, identificar possibilidades de
aperfeiçoamento da ação estatal, com vistas à melhoria dos processos, dos
resultados e da gestão.
“Assim, é
indispensável a avaliação em caráter permanente das políticas públicas, a fim
de se aferir o ‘custo-benefício’, para cotejar os resultados alcançados com o
esforço orçamentário e financeiro”, enfatiza Ulysses, acrescentando que os
pífios resultados da operação da Força Nacional no Rio de Janeiro corroboram
nesse sentido.
Em 11 meses atuando no Rio de Janeiro, a corporação apresentou resultados pífios. Apreendeu uma arma, 21,9 gramas de drogas e efetuou 15 prisões, mas o governo federal gastou R$ 19 milhões com a manutenção do efetivo policial naquele Estado.
BRASÍLIA (11.09.2024) – O deputado Coronel Ulysses (União–AC) requereu nesta quarta-feira, 11, informações ao ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) sobre a eficiência operacional e os custos, investimentos e custeio utilizados em recentes operações da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). O pedido se dá em face os resultados pífios apresentados em operações da força no Rio de Janeiro.
Em quase 11 meses de atuação naquele Estado, a corporação apreendeu apenas uma arma, 21,9 gramas de drogas e 15 prisões. Mesmo assim, o governo federal gastou R$ 19 milhões com a mobilização das tropas. O caso foi revelado pela BandNews FM.
Diante da ineficiência operacional, Ulysses quer saber, por exemplo, qual o custo operacional da FNSP nos últimos quatro anos e neste ano; o efetivo empregado, quais as operações estão sendo realizadas atualmente e quanto a União gasta com diárias e vencimentos nessas ações, bem como a quantidade de entorpecentes apreendida. Ulysses quer saber, ainda, o custo-benefício da manutenção da força policial.
Criado há 20 anos, o programa da FNSP não apresentou, nesse período, uma análise objetiva do ‘custo-benefício’ das ações dessa política pública.
A Força Nacional é uma cooperação federativa (União e Estados), com efetivo composto por combeiros, policiais civis, militares e peritos, destinada a atuar na preservação da ordem pública, na segurança das pessoais e de patrimônio, bem como em emergências e calamidades públicas.
“Em duas décadas, desconheço a divulgação de análise objetiva que esclareça, de forma transparente, o ‘custo-benefício’ que justifique a manutenção da referida política pública”, diz Ulysses, ao pedir esclarecimentos do Ministério da Justiça.
Segundo Ulysses, a avaliação das políticas públicas, baseada em evidências, constitui umas das boas práticas de governança do setor público, para averiguar a eficiência na aplicação dos recursos públicos, identificar possibilidades de aperfeiçoamento da ação estatal, com vistas à melhoria dos processos, dos resultados e da gestão.
“Assim, é indispensável a avaliação em caráter permanente das políticas públicas, a fim de se aferir o ‘custo-benefício’, para cotejar os resultados alcançados com o esforço orçamentário e financeiro”, enfatiza Ulysses, acrescentando que os pífios resultados da operação da Força Nacional no Rio de Janeiro corroboram nesse sentido.
Comentários
Postar um comentário