O
presidente Lula da Silva vetou, integralmente, o PL 397/2024, de minha autoria,
autorizando a prorrogação do pagamento de financiamentos a operações de crédito
rural em municípios brasileiros, estados e no Distrito Federal. A prorrogação
somente aconteceria no caso de reconhecimento pelo estado, município ou
Distrito Federal, em ato oficial, de situação de seca extrema ou de cheia como
a recentemente ocorrida no Rio Grande do Sul. Seria medida a ser aplicada em
emergências ou calamidades.
Por
que um presidente, intitulado pai dos pobres, toma medida tão prejudicial ao
agronegócio como essa, jogando na rua da amargura os que trabalham no campo e
levam comida para a mesa dos brasileiros? Pior de tudo foi a justificativa
utilizada, totalmente falaciosa, sem o menor compromisso com a verdade. Em sua
alegação para o veto, sua excelência afirmou que “a proposta é inconstitucional
e que traria prejuízo para a União”. Ora, como traria prejuízo? Nós não
aprovamos uma anistia!
O
que aprovamos foi uma prorrogação de prazo para pagamento das dívidas,
concedendo ao produtor rural uma pequena pausa para permitir a recuperação de
sua saúde financeira. Anistia é aquilo que o governo federal frequentemente
concede a criminosos que se apropriam dos recursos financeiros do contribuinte
brasileiro. Como o perdão de cerca de 7 bilhões de reais, ofertado há pouco
tempo a empreiteiras ligadas à corrupção da Lava Jato.
O
veto do governo federal prejudica enormemente os agricultores que enfrentam as
dificuldades do dia a dia, posicionando-se de forma digna e honrada no
cumprimento de seus deveres. Os desastres climáticos são imprevisíveis e
inevitáveis. Eles acontecem quando menos se espera. O PL de minha autoria busca
a superação de adversidades inesperadas, através do alongamento maior do tempo
para saldar encargos assumidos. Nós não podemos nem devemos deixar o homem do
campo desamparado e sem saída.
Esse
veto presidencial é injustiça que precisa ser reparada com a sua derrubada pelo
Congresso Nacional. E esta tem sido a minha bandeira: continuar lutando para
que o trabalhador brasileiro conquiste o apoio e o reconhecimento que lhe é
devido. É de se lamentar, profundamente, que um presidente que busca se
caracterizar como defensor dos mais humildes e dos que trabalham com afinco,
pratique ato desses, tão cruel, vetando Projeto de Lei que atuaria como espécie
de redenção para o homem do campo.
Agora,
o que nos resta é mobilizar os integrantes do Congresso Nacional,
mostrando-lhes a importância da derrubada desse veto que impede uma mais rápida
recuperação financeira dos atingidos por intempéries. Repito: não se trata de
anistia, mas de prorrogar o prazo para pagamento das dívidas, permitindo aos
que trabalham no campo a possibilidade de refazer as suas vidas com mais
tranquilidade. Os produtores agrícolas merecem o nosso respeito. São eles que
levam o alimento à mesa do Brasil.
Mecias de Jesus*
O presidente Lula da Silva vetou, integralmente, o PL 397/2024, de minha autoria, autorizando a prorrogação do pagamento de financiamentos a operações de crédito rural em municípios brasileiros, estados e no Distrito Federal. A prorrogação somente aconteceria no caso de reconhecimento pelo estado, município ou Distrito Federal, em ato oficial, de situação de seca extrema ou de cheia como a recentemente ocorrida no Rio Grande do Sul. Seria medida a ser aplicada em emergências ou calamidades.
Por que um presidente, intitulado pai dos pobres, toma medida tão prejudicial ao agronegócio como essa, jogando na rua da amargura os que trabalham no campo e levam comida para a mesa dos brasileiros? Pior de tudo foi a justificativa utilizada, totalmente falaciosa, sem o menor compromisso com a verdade. Em sua alegação para o veto, sua excelência afirmou que “a proposta é inconstitucional e que traria prejuízo para a União”. Ora, como traria prejuízo? Nós não aprovamos uma anistia!
O que aprovamos foi uma prorrogação de prazo para pagamento das dívidas, concedendo ao produtor rural uma pequena pausa para permitir a recuperação de sua saúde financeira. Anistia é aquilo que o governo federal frequentemente concede a criminosos que se apropriam dos recursos financeiros do contribuinte brasileiro. Como o perdão de cerca de 7 bilhões de reais, ofertado há pouco tempo a empreiteiras ligadas à corrupção da Lava Jato.
O veto do governo federal prejudica enormemente os agricultores que enfrentam as dificuldades do dia a dia, posicionando-se de forma digna e honrada no cumprimento de seus deveres. Os desastres climáticos são imprevisíveis e inevitáveis. Eles acontecem quando menos se espera. O PL de minha autoria busca a superação de adversidades inesperadas, através do alongamento maior do tempo para saldar encargos assumidos. Nós não podemos nem devemos deixar o homem do campo desamparado e sem saída.
Esse veto presidencial é injustiça que precisa ser reparada com a sua derrubada pelo Congresso Nacional. E esta tem sido a minha bandeira: continuar lutando para que o trabalhador brasileiro conquiste o apoio e o reconhecimento que lhe é devido. É de se lamentar, profundamente, que um presidente que busca se caracterizar como defensor dos mais humildes e dos que trabalham com afinco, pratique ato desses, tão cruel, vetando Projeto de Lei que atuaria como espécie de redenção para o homem do campo.
Agora, o que nos resta é mobilizar os integrantes do Congresso Nacional, mostrando-lhes a importância da derrubada desse veto que impede uma mais rápida recuperação financeira dos atingidos por intempéries. Repito: não se trata de anistia, mas de prorrogar o prazo para pagamento das dívidas, permitindo aos que trabalham no campo a possibilidade de refazer as suas vidas com mais tranquilidade. Os produtores agrícolas merecem o nosso respeito. São eles que levam o alimento à mesa do Brasil.
*Senador (Republicanos/RR)
Comentários
Postar um comentário