Com a abertura marcada
pela apresentação de crianças das escolas-classe de Brasília falando sobre a
questão ambiental, a Comissão de Meio Ambiente e a Comissão de Educação da
Câmara dos Deputados realizaram, nesta quinta-feira, 28, uma audiência pública conjunta,
presidida pela deputada Socorro Neri. Sob o tema “Educação ambiental”, a audiência - prestigiada pelo
Procurador -Geral do MPE/AC, Danilo Lovisaro - fezparte da Virada Parlamentar Sustentável, incluindodebate aberto a público presencial e
virtual. “O grande
desafio é colocar a
educação ambiental de formaatrativa e
esclarecedora para a formação de uma autêntica cidadania climática”, defendeu a parlamentar
acreana .
Os debatedores trouxeram
à pauta o problema
crucial: a emergência climática. Um tema, segundo a deputada, que exige
posicionamento político, social e ético. De acordo com
Neri, as “cláusulas pétreas” para uma cidadania climática legítima apontam para uma
educação ambiental que inclua combate sem tréguas ao negacionismo, o
uso adequado da tecnologia ,prevenção ao fatalismo ambiental e o engajamento
consciente. “NumBrasil dedimensão continental, são necessárias estratégias variadas para a
construção da integridade ambiental.E a educação é a saída-basta considerar os últimos acidentes
ambientais no país”, salientou a deputada.
Vias de uma educação climática eficaz
A parlamentar destacou
ainda que a educação climática , por sua urgência, não pode ser
casual (muito menos episódica). Por sua abrangência, deve ser
transversal (de natureza multidisciplinar) face aos múltiploseventos extremos e danosos -de frequência cada vez maior-
cujos desdobramentosnocivos
resultamem contratempos, prejuízos e, via de regra,
muito sofrimento, criando um tipo humano desconhecido até então: os refugiados do
clima .
Desta forma, explica a
parlamentar, a Lei de Educação Ambiental sinaliza um caminho contínuo, esclarecedor e
integrado à educação
usual. Portanto, acrescenta Neri, a educação ambiental deve figurar em todas as
disciplinase atividades educacionais
levando os jovens a uma tomada de posição responsável.Torna-se,portanto,
absolutamente indispensável-pela importância e urgência do tema - a
elaboração (e implementação) de projetos de lei, programas e estratégias direcionadas à incorporação da educação
ambiental no currículo escolar. E a consequente capacitação de professores
dotados do necessário material didático específico.
Para a deputada, uma
duradoura e eficaz educação climática deve contar com certos itens fundamentais: o
imprescindível conhecimento
científico, a
sempre oportuna natureza interdisciplinar, o binômio inclusão/equidade, a
necessária parceria
e uma colaboração vitalparaalcançar os resultados pretendidos. “Precisamos ser
alfabetizados em termos climáticos. Mas não basta criar apenas uma disciplina. É
necessáriolevar uma consciência climática séria- sem ingenuidades-
para a formação de uma legitimasolidariedadeambiental”, concluiu.
Com a abertura marcada pela apresentação de crianças das escolas-classe de Brasília falando sobre a questão ambiental, a Comissão de Meio Ambiente e a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realizaram, nesta quinta-feira, 28, uma audiência pública conjunta, presidida pela deputada Socorro Neri. Sob o tema “Educação ambiental”, a audiência - prestigiada pelo Procurador -Geral do MPE/AC, Danilo Lovisaro - fez parte da Virada Parlamentar Sustentável, incluindo debate aberto a público presencial e virtual. “O grande desafio é colocar a educação ambiental de forma atrativa e esclarecedora para a formação de uma autêntica cidadania climática”, defendeu a parlamentar acreana .
Os debatedores trouxeram à pauta o problema crucial: a emergência climática. Um tema, segundo a deputada, que exige posicionamento político, social e ético. De acordo com Neri, as “cláusulas pétreas” para uma cidadania climática legítima apontam para uma educação ambiental que inclua combate sem tréguas ao negacionismo, o uso adequado da tecnologia ,prevenção ao fatalismo ambiental e o engajamento consciente. “Num Brasil de dimensão continental, são necessárias estratégias variadas para a construção da integridade ambiental.E a educação é a saída-basta considerar os últimos acidentes ambientais no país”, salientou a deputada.
Vias de uma educação climática eficaz
A parlamentar destacou ainda que a educação climática , por sua urgência, não pode ser casual (muito menos episódica). Por sua abrangência, deve ser transversal (de natureza multidisciplinar) face aos múltiplos eventos extremos e danosos -de frequência cada vez maior- cujos desdobramentos nocivos resultam em contratempos, prejuízos e, via de regra, muito sofrimento, criando um tipo humano desconhecido até então: os refugiados do clima .
Desta forma, explica a parlamentar, a Lei de Educação Ambiental sinaliza um caminho contínuo, esclarecedor e integrado à educação usual. Portanto, acrescenta Neri, a educação ambiental deve figurar em todas as disciplinas e atividades educacionais levando os jovens a uma tomada de posição responsável.Torna-se,portanto, absolutamente indispensável-pela importância e urgência do tema - a elaboração (e implementação) de projetos de lei, programas e estratégias direcionadas à incorporação da educação ambiental no currículo escolar. E a consequente capacitação de professores dotados do necessário material didático específico.
Para a deputada, uma duradoura e eficaz educação climática deve contar com certos itens fundamentais: o imprescindível conhecimento científico, a sempre oportuna natureza interdisciplinar, o binômio inclusão/equidade, a necessária parceria e uma colaboração vital para alcançar os resultados pretendidos. “Precisamos ser alfabetizados em termos climáticos. Mas não basta criar apenas uma disciplina. É necessário levar uma consciência climática séria- sem ingenuidades- para a formação de uma legitima solidariedade ambiental”, concluiu.
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