É lamentável que profissionais de diversas áreas
de atuação - como médicos, advogados, engenheiros, professores, etc. – venham,
praticamente, se desvincular de suas profissões para se enveredar na política
representativa e, o pior, tomar gosto pelo poder a ponto de não pretenderem
largar mais a vida pública.
O exercício representativo político é uma oportunidade
dos cidadãos de poderem contribuir de forma cívica com a nação através do
emprego de seus conhecimentos e experiências.
A política não devia
ser confundida com profissão, como hoje muitos, de maneira obstinada, operam.
Trata-se, pois, de mandato transitório, o qual, após o cumprimento, devia ceder
lugar para novas cabeças pensantes. Afinal, ninguém é insubstituível na
vida.
A oxigenação no Parlamento
e Executivo é salutar para a política não cair na mesmice de pensamentos. Quem
não tem competência para apresentar os seus projetos e aprová-los, em quatro
anos, não devia se iniciar na política representativa. Estamos cansados de
políticos tiriricas.
Por outro lado, a
reeleição política devia ser proibida para frear o contingente de políticos
profissionais, instalados no país, assim como o instituto do voto obrigatório -
incompatível com o Estado democrático - responsável pela eleição e reeleição do
quadro político nacional, repleto de cabideiro de emprego, de incompetentes e
de elementos de condutas não ilibadas.
Certa feita, o jornal
espanhol El País escreveu que ser político no Brasil é um grande negócio, tendo
em vista as grandes vantagens auferidas. E são tantas as vantagens que poucos
abandonam as benesses políticas.
A deputada estadual
pelo Estado de São Paulo, Janaína Paschoal (PRTB), em entrevista recente ao
Estadão, afirmou que Bolsonaro quer destruí-la ao negar-lhe apoio ao Senado,
preferindo outro candidato, mas assim mesmo declarou votar no presidente para
não eleger a esquerda.
Não se pode considerar
sério quem opta pelo voto de rejeição, ou seja, votar num candidato X para não
eleger Y e vice-versa. Isso equivale à anarquia eleitoral não condizente com o
espírito democrático. Temos de respeitar
os resultados democráticos das urnas, seja quem for o eleito. Os artifícios ou
solércias numa eleição devem ser refutados.
Discordo das posições lulapetistas, mas nos governos
do PT a esquerda não agiu como muitos bolsonaristas deliram com medo de ver o
Brasil mergulhado no comunismo. Hoje, o comunismo é uma utopia.
Quanto à polarização
Lula/Bolsonaro, trata-se de uma exploração idiota dos institutos de pesquisas,
que orientam outros idiotas eleitores a pensar apena em dois candidatos.
Quando a deputada
Janaína Paschoal declara pretender votar em Bolsonaro para não eleger Lula, a
parlamentar se iguala ao reles eleitor que se orienta apenas pelo placar das
pesquisas eleitorais, num cenário em que existem outros candidatos íntegros,
competentes, de condutas ilibadas e merecedores de votos.
Bolsonaro teve tudo
para sepultar a vida política de Lula, mas demonstrou incompetência e
desrespeito à liturgia do cargo. A sua rebeldia da época de caserna,
responsável, sim, por sua “expulsão” do Exército, é um fato marcante em seu
governo.
O presidente Jair
Bolsonaro não teve competência para lidar com a Covid-19, tachada de uma
simples gripezinha; recomendou cloroquina, ivermectina e outras maluquices; não
foi diligente e barganhou a compra de vacina como se fosse mercadoria de
balcão, e se não fosse a grita geral da população e de profissionais da área de
saúde, teríamos, hoje,uma estatística registrando
muito mais pessoas mortas; colocou no ministério da
Saúde, em plena ebulição da pandemia, um general de
Exército sem conhecimento da área; conspirou contra a Pátria ao desafiar
Poderes, na Esplanada, em ato pró-intervenção militar no Congresso, STF e
governadores;até hoje achincalha ministros do STF e TSE,
pondo em dúvida a lisura de nosso sistema eletrônico eleitoral, onde jamais foi
constatada nenhuma irregularidade; age com tirania e desrespeitado os
profissionais de imprensa; disse que iria combater a corrupção, mas foi se
socorrer do Centrão, criticado por seu ministro Augusto Heleno: “Se gritar pega
Centrão (ladrão), não fica um, meu irmão”; protege o seu filho, senador Flávio
Bolsonaro, das garras da Justiça no episódiodas
rachadinhas na Alerj; e agora, na comemoração dos 200 anos da Independência,
transformou - como nunca visto - a data cívica em palanque político-eleitoral,
em demonstração autocrática de poder.
Lula e o PT, por sua vez, quase levaram o país à bancarrota, e, em
13 anos no poder, foram incapazes de reduzir drasticamente a miséria. Condenado
em três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro, não está preso por
decisão questionável do STF ao anular a competência de foro de Curitiba sem,
entretanto, absolver o ex-presidente das acusações que lhe são imputadas.
O país precisa ser governado por nova cabeça política. E quem tem
amor pelo Brasil não pode votar em Lula ou Bolsonaro.
É lamentável que profissionais de diversas áreas de atuação - como médicos, advogados, engenheiros, professores, etc. – venham, praticamente, se desvincular de suas profissões para se enveredar na política representativa e, o pior, tomar gosto pelo poder a ponto de não pretenderem largar mais a vida pública.
O exercício representativo político é uma oportunidade dos cidadãos de poderem contribuir de forma cívica com a nação através do emprego de seus conhecimentos e experiências.
A política não devia ser confundida com profissão, como hoje muitos, de maneira obstinada, operam. Trata-se, pois, de mandato transitório, o qual, após o cumprimento, devia ceder lugar para novas cabeças pensantes. Afinal, ninguém é insubstituível na vida.
A oxigenação no Parlamento e Executivo é salutar para a política não cair na mesmice de pensamentos. Quem não tem competência para apresentar os seus projetos e aprová-los, em quatro anos, não devia se iniciar na política representativa. Estamos cansados de políticos tiriricas.
Por outro lado, a reeleição política devia ser proibida para frear o contingente de políticos profissionais, instalados no país, assim como o instituto do voto obrigatório - incompatível com o Estado democrático - responsável pela eleição e reeleição do quadro político nacional, repleto de cabideiro de emprego, de incompetentes e de elementos de condutas não ilibadas.
Certa feita, o jornal espanhol El País escreveu que ser político no Brasil é um grande negócio, tendo em vista as grandes vantagens auferidas. E são tantas as vantagens que poucos abandonam as benesses políticas.
A deputada estadual pelo Estado de São Paulo, Janaína Paschoal (PRTB), em entrevista recente ao Estadão, afirmou que Bolsonaro quer destruí-la ao negar-lhe apoio ao Senado, preferindo outro candidato, mas assim mesmo declarou votar no presidente para não eleger a esquerda.
Não se pode considerar sério quem opta pelo voto de rejeição, ou seja, votar num candidato X para não eleger Y e vice-versa. Isso equivale à anarquia eleitoral não condizente com o espírito democrático. Temos de respeitar os resultados democráticos das urnas, seja quem for o eleito. Os artifícios ou solércias numa eleição devem ser refutados.
Discordo das posições lulapetistas, mas nos governos do PT a esquerda não agiu como muitos bolsonaristas deliram com medo de ver o Brasil mergulhado no comunismo. Hoje, o comunismo é uma utopia.
Quanto à polarização Lula/Bolsonaro, trata-se de uma exploração idiota dos institutos de pesquisas, que orientam outros idiotas eleitores a pensar apena em dois candidatos.
Quando a deputada Janaína Paschoal declara pretender votar em Bolsonaro para não eleger Lula, a parlamentar se iguala ao reles eleitor que se orienta apenas pelo placar das pesquisas eleitorais, num cenário em que existem outros candidatos íntegros, competentes, de condutas ilibadas e merecedores de votos.
Bolsonaro teve tudo para sepultar a vida política de Lula, mas demonstrou incompetência e desrespeito à liturgia do cargo. A sua rebeldia da época de caserna, responsável, sim, por sua “expulsão” do Exército, é um fato marcante em seu governo.
O presidente Jair Bolsonaro não teve competência para lidar com a Covid-19, tachada de uma simples gripezinha; recomendou cloroquina, ivermectina e outras maluquices; não foi diligente e barganhou a compra de vacina como se fosse mercadoria de balcão, e se não fosse a grita geral da população e de profissionais da área de saúde, teríamos, hoje, uma estatística registrando muito mais pessoas mortas; colocou no ministério da Saúde, em plena ebulição da pandemia, um general de Exército sem conhecimento da área; conspirou contra a Pátria ao desafiar Poderes, na Esplanada, em ato pró-intervenção militar no Congresso, STF e governadores; até hoje achincalha ministros do STF e TSE, pondo em dúvida a lisura de nosso sistema eletrônico eleitoral, onde jamais foi constatada nenhuma irregularidade; age com tirania e desrespeitado os profissionais de imprensa; disse que iria combater a corrupção, mas foi se socorrer do Centrão, criticado por seu ministro Augusto Heleno: “Se gritar pega Centrão (ladrão), não fica um, meu irmão”; protege o seu filho, senador Flávio Bolsonaro, das garras da Justiça no episódio das rachadinhas na Alerj; e agora, na comemoração dos 200 anos da Independência, transformou - como nunca visto - a data cívica em palanque político-eleitoral, em demonstração autocrática de poder.
Lula e o PT, por sua vez, quase levaram o país à bancarrota, e, em 13 anos no poder, foram incapazes de reduzir drasticamente a miséria. Condenado em três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro, não está preso por decisão questionável do STF ao anular a competência de foro de Curitiba sem, entretanto, absolver o ex-presidente das acusações que lhe são imputadas.
O país precisa ser governado por nova cabeça política. E quem tem amor pelo Brasil não pode votar em Lula ou Bolsonaro.
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
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