Por Katiussi Mello
Continuamos com
decréscimos diários no nível do Rio Acre ao longo de toda sua extensão
afluentes. Nesta terça-feira (28) entramos na conta mínima de alerta, quando
atingimos 2,55m.
Em nossos arquivos
constatamos as datas, dos últimos 8 anos, em que o rio chegou na cota de alerta
mínima, são elas:
Ano dia
mês cota
2015 07
agosto 2,66m
2016 30
maio 2,56m
2017 02
julho 2,58m
2018 26
junho 2,67m
2019 22
junho 2,65m
2020 21
junho 2,66m
2021 23
junho 2,68m
2022 28
junho 2,55m
Constatamos também as cotas dos últimos 8 anos no dia 29 de junho, são elas:
DIA/MÊS
29/Junho cota
2015
3,60m
2016
1,95m
2017
3,06m
2018
2,58m
2019
2,45m
2020
2,41m
2021 2,58m
2022 2,45m
Diante desse cenário e sabendo que os meses de julho, agosto e setembro, são os que apresentam as menores cotas no rio, o que demonstra todo o senário de seca em Rio Branco, trazendo diversas consequências, como: aumento de ocorrências de incêndios (ambientais e prediais), aumento de doenças respiratórias (sobrecarregando o sistema de saúde), risco de desabastecimento de água, prejuízos na agricultura (psicultura, lavoura, bacia leiteira), etc.
Pensando em minimizar
os impactos desse evento, a Defesa Civil Municipal de Rio Branco lançou o plano
de contingência de prevenção e combate a incêndios ambientais e florestais,
plano de ação sobre estiagem, que consiste em atender as comunidades rurais que
sofrem a escassez de água, operação realizada em 19 comunidades, quase 3.000
famílias beneficiadas, operação com duração de cinco meses (julho/dezembro),
campanha educativa sobre os riscos, prejuízos e danos causados pela prática de
queimadas irregulares.
Para isso, mobiliza diversos órgãos da Prefeitura de Rio Branco, Estado, Governo Federal, e órgãos de controle.