Com 65 votos a favor e 12 contra,
o plenário do Senado aprovou o projeto que fixa teto de 17% do ICMS sobre
combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte
público. A matéria volta à Câmara.
A proposta prevê
uma compensação aos estados com o abatimento de dívidas com a União, quando a
perda de arrecadação passar de 5%. Os governos não endividados terão prioridade
para fazer empréstimos com o aval da União, e podem ter recursos adicionais em
2023.
Os senadores
governistas argumentaram que a mudança vai diminuir os preços dos combustíveis
para o consumidor final e ajudará no controle da inflação, ajudando a economia
como um todo. Já os críticos do PLP afirmaram que não haverá redução
significativa de preços nas bombas, mas áreas como saúde e educação podem ser
afetadas.
O relator Fernando
Bezerra Coelho (MDB-PE) complementou seu relatório analisando todas as 77
emendas apresentadas no Senado. Ele acolheu quatro emendas de maneira integral
e outras nove emendas parcialmente.
Como o projeto
considera que combustíveis — assim como energia, transportes coletivos, gás
natural e comunicações — são bens essenciais e indispensáveis, os
governos não poderão cobrar ICMS acima do teto se o PLP virar lei.
O ICMS incide sobre
a circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços, como transporte
interestadual e intermunicipal e comunicação. Constitui a mais importante fonte
de arrecadação dos estados, que são obrigados a repassar 25% da arrecadação aos
municípios.
Com 65 votos a favor e 12 contra, o plenário do Senado aprovou o projeto que fixa teto de 17% do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte público. A matéria volta à Câmara.
A proposta prevê uma compensação aos estados com o abatimento de dívidas com a União, quando a perda de arrecadação passar de 5%. Os governos não endividados terão prioridade para fazer empréstimos com o aval da União, e podem ter recursos adicionais em 2023.
Os senadores governistas argumentaram que a mudança vai diminuir os preços dos combustíveis para o consumidor final e ajudará no controle da inflação, ajudando a economia como um todo. Já os críticos do PLP afirmaram que não haverá redução significativa de preços nas bombas, mas áreas como saúde e educação podem ser afetadas.
O relator Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) complementou seu relatório analisando todas as 77 emendas apresentadas no Senado. Ele acolheu quatro emendas de maneira integral e outras nove emendas parcialmente.
Como o projeto considera que combustíveis — assim como energia, transportes coletivos, gás natural e comunicações — são bens essenciais e indispensáveis, os governos não poderão cobrar ICMS acima do teto se o PLP virar lei.
O ICMS incide sobre a circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços, como transporte interestadual e intermunicipal e comunicação. Constitui a mais importante fonte de arrecadação dos estados, que são obrigados a repassar 25% da arrecadação aos municípios.
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