A cidade de Cruzeiro do Sul está atravessando um intenso período
chuvoso nesta época invernosa em nossa região, sem tréguas para a população as
águas de fevereiro e, neste primeiro dia de março, apresenta seu potencial para
desespero de quem reside nas áreas de riscos, ribeirinhos e bairros da cidade
que há anos convivem com suas residências inundadas. A atual conjuntura levou o
prefeito do município #ZequinhaLima, a decretar estado de emergência, pois
cerca de 28 mil pessoas já foram afetadas pelas águas do Rio Juruá.
No entanto Cruzeiro do Sul possui uma peculiaridade a qual,
acarreta uma insegurança em muitas famílias, basta ver que a cidade é compostas
por morros e baixadas, e com isso, as chuvas torrenciais induzem sucessivos
estragos para estes moradores destas bacias, e naturalmente o temor de uma
tragédia é enorme.
Nos períodos de chuvas constantes e prolongadas, outro fator que
atormenta moradores de Cruzeiro do Sul, são as fossas (Era para ser uma solução
paliativa) construídas para esgotos domésticos, para receber os dejetos por não
existir rede de esgoto para coleta e tratamento no município, diga-se de
passagem, praticamente no Brasil inteiro sofre pela inexistência de política de
saneamento básico. As águas das chuvas se encarregam de transbordar esses
"buracos" causando um odor insuportável, e a situação fica critica
ameaçando a saúde e o meio ambiente.
Existem os que não acreditam mais no poder público para construir
a rede de esgoto e, portanto desafiam as leis ambientais por não conseguirem
pagar empresas de limpa-fossa, como também os que por segurança e comodidade
decidem realizar encanamentos da casa e edifícios diretamente para algum
córrego por falta de respostas plausíveis.
Outro problema grave desses temporais são as quedas de muros,
desbarrancamentos, casas destelhadas, lamentavelmente os prejuízos e riscos de
morte não cessam, a agonia de quem lutou para erguer uma morada, a luta de quem
construiu seu investimento, seu negócio e de repente não sabe como recuperar e
reiniciar, este é o desespero de quem perde tudo que conseguiu na vida, é
desolador quando essas pessoas não sabem o que fazer e a única atitude são as
lágrimas.
De um lado o Rio Juruá expulsa famílias, os que permanecem em suas
casas ficam sem energia elétrica, prejuízos para as empresas afetadas pela
enchente acontece todo ano, do outro lado os temporais causam transtornos e
danos inesperados. Então, as consequências causadas pelo homem a mãe natureza
precisa ser revista e mudada com prioridade e sem ignorância.
Por Gontran Neto/Urtiga do Juruá
A cidade de Cruzeiro do Sul está atravessando um intenso período chuvoso nesta época invernosa em nossa região, sem tréguas para a população as águas de fevereiro e, neste primeiro dia de março, apresenta seu potencial para desespero de quem reside nas áreas de riscos, ribeirinhos e bairros da cidade que há anos convivem com suas residências inundadas. A atual conjuntura levou o prefeito do município #ZequinhaLima, a decretar estado de emergência, pois cerca de 28 mil pessoas já foram afetadas pelas águas do Rio Juruá.
No entanto Cruzeiro do Sul possui uma peculiaridade a qual, acarreta uma insegurança em muitas famílias, basta ver que a cidade é compostas por morros e baixadas, e com isso, as chuvas torrenciais induzem sucessivos estragos para estes moradores destas bacias, e naturalmente o temor de uma tragédia é enorme.
Nos períodos de chuvas constantes e prolongadas, outro fator que atormenta moradores de Cruzeiro do Sul, são as fossas (Era para ser uma solução paliativa) construídas para esgotos domésticos, para receber os dejetos por não existir rede de esgoto para coleta e tratamento no município, diga-se de passagem, praticamente no Brasil inteiro sofre pela inexistência de política de saneamento básico. As águas das chuvas se encarregam de transbordar esses "buracos" causando um odor insuportável, e a situação fica critica ameaçando a saúde e o meio ambiente.
Existem os que não acreditam mais no poder público para construir a rede de esgoto e, portanto desafiam as leis ambientais por não conseguirem pagar empresas de limpa-fossa, como também os que por segurança e comodidade decidem realizar encanamentos da casa e edifícios diretamente para algum córrego por falta de respostas plausíveis.
Outro problema grave desses temporais são as quedas de muros, desbarrancamentos, casas destelhadas, lamentavelmente os prejuízos e riscos de morte não cessam, a agonia de quem lutou para erguer uma morada, a luta de quem construiu seu investimento, seu negócio e de repente não sabe como recuperar e reiniciar, este é o desespero de quem perde tudo que conseguiu na vida, é desolador quando essas pessoas não sabem o que fazer e a única atitude são as lágrimas.
De um lado o Rio Juruá expulsa famílias, os que permanecem em suas casas ficam sem energia elétrica, prejuízos para as empresas afetadas pela enchente acontece todo ano, do outro lado os temporais causam transtornos e danos inesperados. Então, as consequências causadas pelo homem a mãe natureza precisa ser revista e mudada com prioridade e sem ignorância.
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