A reorganização do Partido dos Trabalhadores

 


A reorganização do PT representa a falência da restauração política nacional. É o regresso ao estado decadente da corrupção política de nossas instituições. É o retorno do desrespeito das manifestações comandadas por lideranças sindicais, campesinas e do MST contra a ordem política social. É o retrato de um país involuído, carente de políticos sérios, honrados e compromissados com o desenvolvimento do país. É a constatação inequívoca de que parece vivermos em estado de anomia, com ausência de normas e Judiciário, em que temos o ex-presidente Lula condenado por corrupção de forma regular em três instâncias sendo beneficiado pela mesma Justiça que manda prender e depois desautoriza a prisão por razões políticas e de entendimento intempestivo de competência de foro. 


É muito lamentável que o país ainda gaste dinheiro público com a candidatura de alguém já condenado e que está em liberdade de forma discutível. Não se esqueçam de que o PT passou mais de 13 anos do poder e foi incapaz de reduzir drasticamente a miséria social, a qual até hoje castiga os desassistidos brasileiros. 


Lula é um político que deveria ser desacreditado por seu comportamento corrupto. Está em liberdade, reitero, graças aos claudicantes membros de nosso sofrível STF, o qual endossa entendimentos e condenações e depois manda desfazê-los. 


Lula deveria explicar como um político, só vivendo de política, pode ostentar situação patrimonial confortável. Isso explica que vale a pena ser político no país, pois o enriquecimento ilícito não dá cadeia. 


Lula finge desconhecer que o PT deixou o país quase na bancarrota: mais de 13 milhões de trabalhadores desempregados até hoje, empresas falidas, inflação alta, descrédito na comunidade financeira internacional, Petrobras saqueada e sem esquecer que a plebe, por sugestão do PT, foi às compras, viajou de avião etc. e depois ficou com a dívida espetada no SPC por não poder pagar. 


Lula — ressuscitado pelo fracasso do incompetente, negacionista e autocrático governo Jair Bolsonaro, que foi aleito acidentalmente como alternativa de momento apenas para derrotar o PT, mesmo sabendo-se que se tratava de um político sem brio na vida parlamentar e indisciplinado na caserna, tanto que foi reformado do Exército — é uma figura quixotesca que nada de positivo tem a acrescentar ao país.  


O Brasil merece nova cabeça política, sem as artimanhas dos velhos políticos.  E Sérgio Moro é um nome a se comemorar, pois não lhe faltam atributo moral, coragem para combater a corrupção política sistêmica e competência para minimizar a ausência de segurança pública brasileira, lembrando que bilhões de reais foram repatriados pela atuação de Moro na Lava Jato. 


Júlio César Cardoso

Servidor federal aposentado

Balneário Camboriú-SC

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