Estabelecer um mindset inovador e colaborativo é o primeiro passo para
qualquer transformação empresarial. Para seu sucesso, uma mudança de cultura
deve ser o pontapé inicial.
A Transformação Digital tem alterado a forma de fazer negócios
nos últimos anos. Digo isso porque, com todo seu potencial de proporcionar
eficiência e escalabilidade às empresas, temos visto o surgimento recente de
verdadeiros impérios empresariais, instituições que tem utilizado toda a
tecnologia para gerar maior assertividade no dia a dia das pessoas,
adaptando-se de imediato aos novos padrões de comportamento. Para se ter uma
ideia, de acordo com uma pesquisa realizada pela Brasscom, foi constatado que a
Transformação Digital deve movimentar cerca de R$ 250 bilhões até 2021. Tal
investimento será aplicado em conceitos como Internet das Coisas (IoT), Big
Data, Inteligência Artificial, entre outros.
Para o sucesso da Transformação Digital, no entanto, o fator
primordial é a efetiva promoção de uma mudança cultural dentro das
organizações. Inclusive, esse papel é um dos principais desafios que os CEOs
tiveram ao assumir seu posto, visto que impulsionar essa mudança de mindset
dentro de suas organizações foi uma das principais necessidades corporativas
nos últimos anos.
Isso demostra que a cada dia as empresas e as novas lideranças estão mais
atentas aos processos de transformação, não apenas em atividades e processos
mecânicos, mas também na forma de agir e lidar com a gestão da companhia e de
seus profissionais diariamente.
Ademais, quando pensamos em mudança de cultura, de acordo com o livro
"Mindset: A nova psicologia do sucesso", escrito pela professora de
Stanford, Carol Dweck, a transformação cultural está diretamente associada ao
mindset, uma vez que é possível cultivar qualidades básicas a partir dos
esforços particulares. Desta maneira, quando aplicamos esse conceito ao
universo corporativo, é fácil perceber que, uma vez que estimulamos nossas
equipes, promovendo uma transformação cultural genuinamente inovadora, todo o
cenário da empresa tende a ser aperfeiçoado.
Apenas para contextualizar, gostaria de apontar, ao meu ver, quais são os
principais pontos para a mudança do mindset e a construção de uma cultura
organizacional vencedora dentro das empresas:
Para inovar é preciso se arriscar: quando pensamos em inovação,
cometer erros é algo quase que inevitável. Dessa maneira, é preciso aprender e
lidar com eles, entendendo que qualquer transformação só será possível uma vez
que você utilize todo seu aprendizado como maior aliado. Isso significa que
punir os erros está na contramão da descoberta de ideias inovadoras.
Ousadia é essencial: uma vez que o gestor de uma empresa permite
que seu time trabalhe com os objetivos de forma mais ousada e dinâmica, a
companhia como um todo tende a ganhar. Isso porque todos os profissionais
estarão dispostos a darem o melhor de si pelo seu crescimento profissional e,
por conseguinte, do negócio.
É preciso estar atento às mudanças: para que uma transformação
ocorra de fato, é importante que os gestores mantenham uma vigilância constante
nas ações do dia a dia, seja em operações ou no comportamento de sua equipe.
Afinal, mudar a cultura não é apenas pregar um quadro de avisos, é demonstrar e
aplicar os valores que você quer guiar seus negócios.
Transformação cultural vem antes da transformação digital
Como exposto, a cada dia, os gestores estão mais atentos aos movimentos da
transformação digital, vendo seu potencial de acelerar processos manuais, gerar
maior eficiência e redução de custos. No entanto, uma coisa que muitos
profissionais ainda não entenderam é que qualquer mudança para o cenário
disruptivo só será possível com a transformação de toda a estrutura
empresarial, envolvendo, principalmente, uma nova mentalidade cultural.
Assim, para que possamos reconhecer nossas empresas como verdadeiras máquinas
inovadoras, é preciso que a mudança, antes de qualquer coisa, seja percebida
internamente. Ou seja, é essencial que os colaboradores se inspirem e estejam
determinados a encarar esse novo desafio de forma engajada, colaborativa e com
criatividade. Neste processo, vale ressaltar que o CEO exerce um papel
indispensável, uma vez que ele será o responsável pelo pontapé inicial rumo a
uma nova cultura organizacional dentro da empresa e, por conseguinte, à
Transformação Digital. Além disso, é papel dele inspirar todo seu time,
encorajando-os a estarem alinhados às novas estratégias da companhia, sendo ele
(CEO) ponto de referência e, modelo.
Outro ponto nessa transição cultural - talvez o mais importante - é lidar com
essas mudanças de forma colaborativa. Para tanto, mais uma vez esse processo
deve partir dos gestores, que precisam desenvolver um planejamento
organizacional levando em conta os anseios de seus colaboradores, clientes e da
sociedade como um todo.
Desta forma, com toda certeza, você estará direcionando sua corporação em
direção ao futuro que, inclusive, já chegou!
*Alexandre Velilla é pós-graduado (PMD) pelo IESE - University of Navarra e
formado em Ciências Econômicas pela USCS e em Ciências Contábeis pela UNISA.
* Por Alexandre Velilla
Estabelecer um mindset inovador e colaborativo é o primeiro passo para qualquer transformação empresarial. Para seu sucesso, uma mudança de cultura deve ser o pontapé inicial.
A Transformação Digital tem alterado a forma de fazer negócios nos últimos anos. Digo isso porque, com todo seu potencial de proporcionar eficiência e escalabilidade às empresas, temos visto o surgimento recente de verdadeiros impérios empresariais, instituições que tem utilizado toda a tecnologia para gerar maior assertividade no dia a dia das pessoas, adaptando-se de imediato aos novos padrões de comportamento. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa realizada pela Brasscom, foi constatado que a Transformação Digital deve movimentar cerca de R$ 250 bilhões até 2021. Tal investimento será aplicado em conceitos como Internet das Coisas (IoT), Big Data, Inteligência Artificial, entre outros.
Para o sucesso da Transformação Digital, no entanto, o fator primordial é a efetiva promoção de uma mudança cultural dentro das organizações. Inclusive, esse papel é um dos principais desafios que os CEOs tiveram ao assumir seu posto, visto que impulsionar essa mudança de mindset dentro de suas organizações foi uma das principais necessidades corporativas nos últimos anos.
Isso demostra que a cada dia as empresas e as novas lideranças estão mais atentas aos processos de transformação, não apenas em atividades e processos mecânicos, mas também na forma de agir e lidar com a gestão da companhia e de seus profissionais diariamente.
Ademais, quando pensamos em mudança de cultura, de acordo com o livro "Mindset: A nova psicologia do sucesso", escrito pela professora de Stanford, Carol Dweck, a transformação cultural está diretamente associada ao mindset, uma vez que é possível cultivar qualidades básicas a partir dos esforços particulares. Desta maneira, quando aplicamos esse conceito ao universo corporativo, é fácil perceber que, uma vez que estimulamos nossas equipes, promovendo uma transformação cultural genuinamente inovadora, todo o cenário da empresa tende a ser aperfeiçoado.
Apenas para contextualizar, gostaria de apontar, ao meu ver, quais são os principais pontos para a mudança do mindset e a construção de uma cultura organizacional vencedora dentro das empresas:
Para inovar é preciso se arriscar: quando pensamos em inovação, cometer erros é algo quase que inevitável. Dessa maneira, é preciso aprender e lidar com eles, entendendo que qualquer transformação só será possível uma vez que você utilize todo seu aprendizado como maior aliado. Isso significa que punir os erros está na contramão da descoberta de ideias inovadoras.
Ousadia é essencial: uma vez que o gestor de uma empresa permite que seu time trabalhe com os objetivos de forma mais ousada e dinâmica, a companhia como um todo tende a ganhar. Isso porque todos os profissionais estarão dispostos a darem o melhor de si pelo seu crescimento profissional e, por conseguinte, do negócio.
É preciso estar atento às mudanças: para que uma transformação ocorra de fato, é importante que os gestores mantenham uma vigilância constante nas ações do dia a dia, seja em operações ou no comportamento de sua equipe. Afinal, mudar a cultura não é apenas pregar um quadro de avisos, é demonstrar e aplicar os valores que você quer guiar seus negócios.
Transformação cultural vem antes da transformação digital
Como exposto, a cada dia, os gestores estão mais atentos aos movimentos da transformação digital, vendo seu potencial de acelerar processos manuais, gerar maior eficiência e redução de custos. No entanto, uma coisa que muitos profissionais ainda não entenderam é que qualquer mudança para o cenário disruptivo só será possível com a transformação de toda a estrutura empresarial, envolvendo, principalmente, uma nova mentalidade cultural.
Assim, para que possamos reconhecer nossas empresas como verdadeiras máquinas inovadoras, é preciso que a mudança, antes de qualquer coisa, seja percebida internamente. Ou seja, é essencial que os colaboradores se inspirem e estejam determinados a encarar esse novo desafio de forma engajada, colaborativa e com criatividade. Neste processo, vale ressaltar que o CEO exerce um papel indispensável, uma vez que ele será o responsável pelo pontapé inicial rumo a uma nova cultura organizacional dentro da empresa e, por conseguinte, à Transformação Digital. Além disso, é papel dele inspirar todo seu time, encorajando-os a estarem alinhados às novas estratégias da companhia, sendo ele (CEO) ponto de referência e, modelo.
Outro ponto nessa transição cultural - talvez o mais importante - é lidar com essas mudanças de forma colaborativa. Para tanto, mais uma vez esse processo deve partir dos gestores, que precisam desenvolver um planejamento organizacional levando em conta os anseios de seus colaboradores, clientes e da sociedade como um todo.
Desta forma, com toda certeza, você estará direcionando sua corporação em direção ao futuro que, inclusive, já chegou!
*Alexandre Velilla é pós-graduado (PMD) pelo IESE - University of Navarra e formado em Ciências Econômicas pela USCS e em Ciências Contábeis pela UNISA.
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