É aguardado
para esta semana um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que pode
complicar ainda mais a situação do presidente Jair Bolsonaro.
A
Secretaria de Macroavaliação Governamental (Semag) está em vias de sugerir a responsabilização
do presidente caso ele sancione o Orçamento de 2021, aprovado pelo Congresso
Nacional na semana passada.
O texto comprimiu despesas obrigatórias para acomodar as emendas parlamentares, que foram elevadas para R$ 46 bilhões. Integrantes da equipe econômica alegam que os cortes nas despesas poderão inviabilizar o funcionamento do governo.
Relator do Orçamento aprovado no Congresso, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) disse ontem ao Valor que todo o processo de elaboração do seu relatório aprovado pelo Congresso foi acompanhado pela equipe econômica.
“Ouvi todo mundo. A Economia me acompanhou o tempo
todo. Mas o Congresso também tem legitimidade”, disse por meio de mensagem. “O
governo tem como relator um aliado, tudo o que pediram procurei atender”,
acrescentou.