(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
O presidente Jair
Bolsonaro participou, nesta quarta-feira (3/2), da solenidade de abertura dos
trabalhos do Congresso Nacional em 2021 e foi hostilizado por parte dos
parlamentares que acompanharam a solenidade. Antes de ler a mensagem do
Executivo ao Legislativo, o mandatário recebeu vaias e foi chamado de
“genocida” e “fascista”.
Como resposta aos insultos, outra
parte dos deputados e senadores presentes à cerimônia defendeu o presidente,
chamando-o de “mito”. O ataque dos congressistas deixou Bolsonaro visivelmente constrangido,
e ele precisou esperar alguns minutos até conseguir ler o seu pronunciamento ao
parlamento. Contudo, o mandatário não devolveu os xingamentos e apenas
provocou: “Nos encontramos em 22”.
“É uma satisfação enorme voltar a esta Casa, na qual fiquei por 28
anos. Muitos debates entre nós, muitas ideias divergentes, mas sempre o
respeito que qualquer autoridade que, por ventura, estivesse presente nesse
momento. Nos encontramos em 22”, declarou Bolsonaro.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), paralisou a
solenidade para pedir mais respeito aos parlamentares que protestaram contra
Bolsonaro. “Esse não é o comportamento esperado de parlamentares”, ponderou o
senador.
“Quando assumi o Senado nesta semana, eu preguei a pacificação.
Vamos dar uma oportunidade à pacificação deste país”, continuou Pacheco. “Vamos
dar uma oportunidade para que possamos iniciar uma nova fase de consenso, de
respeito à divergência. Não é simplesmente tolerar, é ter amor à divergência,
para que possamos construir essa nação de verdade”, completou. Por Correio
Braziliense.