Com apenas um médico, as dificuldades
de atendimento aumentam, pois o profissional precisa, muitas vezes, sair do
setor de urgência para ir até a área Covid-19 e voltar, potencializando a
possibilidade de contaminação do próprio servidor e dos pacientes que são
atendidos no local.
Mesmo sem estrutura para a internação
de pessoas acometidas com coronavírus, a Unidade é obrigada a manter as pessoas
infectadas por dias até que o setor de regulação do Estado autorize a sua
transferência, o que geralmente ocorre quando a situação se agrava e existe a
necessidade de intubação, expondo o usuário a um risco de morte ainda
maior.
“Com apenas um médico, quando há
transferência de paciente, o profissional precisa sair do hospital para
realizar todo o acompanhamento, deixando a Unidade completamente desassistida.
Isso é um problema que precisa ser resolvido pela Sesacre”, explicou o diretor
do Sindmed-AC, Rodrigo Prado.
Existe a expectativa de chamamento de
um profissional, com contrato válido até março, mas a quantidade ainda será
insuficiente e o tempo de contrato também não oferece segurança.
O raio-x, equipamento que sempre
apresentava falhas, foi reparado, mas a manutenção deixou a máquina com pouca
resolução de imagem, dificultando o trabalho médico. Os ambientes utilizados
para a internação dos pacientes carecem de adequada ventilação e
refrigeração.
Outra crítica é a necessidade da
construção de um novo prédio, pois o imóvel atual é antigo e não atende mais a
necessidade de atendimento da população.