Senador Rodrigo Pacheco, no plenário do Senado/Foto: Marcos
Oliveira/Agência Senado
Apesar da eleição para a presidência do Senado só ocorrer no próximo mês
de fevereiro, os senadores já trabalham nos bastidores para viabilizar nomes
para os cargos. No Senado, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de
barrar a reeleição de Davi Alcolumbre (DEM-AP) para o cargo embaralhou o
cenário, uma vez que o atual presidente da Casa dava como certa a sua reeleição
no ano que vem.
Desde a decisão do STF, Alcolumbre articula para emplacar um sucessor na
presidência do Senado: o líder do DEM na Casa, Rodrigo Pacheco (MG). Mas o nome
dele é questionado dentro das maiores bancadas.
Em um movimento para fazer frente ao candidato de Alcolumbre, o MDB,
maior bancada do Senado, decidiu lançar um candidato único à sucessão.A legenda
tem 13 integrantes e buscará aliança com outros partidos. Um dos focos é o
Podemos, que tem 10 senadores e faz oposição interna ao atual ocupante da
cadeira.
Para alguns senadores, Alcolumbre praticamente tirou Pacheco do
"bolso" após ser impedido de tentar a reeleição. "O Senado não
pode ser um apêndice do Executivo. Não ter proporcionalidade significa
transformar o Senado em um balcão de negócios", afirmou Simone Tebet
(MDB-MS), que disputa a indicação do MDB à sucessão. Fonte: Gazeta do Povo
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