O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou esta manhã 11, em Manaus um plano de contingência para o Amazonas,
estado que vive um avanço nos números de infectados e mortos pela covid-19. O
ministro anunciou esforços que vão da
reorganização do atendimento nos postos e hospitais ao recrutamento de
profissionais de saúde; à abertura de leitos de UTI; e ao envio de
equipamentos, insumos e medicamentos. Nesta tarde, o ministro participa da entrega de 10 leitos de UTI e
118 leitos clínicos no Hospital Universitário Getúlio Vargas.
"Nós temos verificado que a
maioria dos estados, a grande maioria, está [em situação] estabilizada ou
descendente, e nós estamos muito focados nos estados em que a curva está em
elevação e apoiando em tudo o que for necessário” – disse ele.
Vacinação
Durante a visita do ministro a Manaus, o governador do Amazonas, Wilson
Lima, disse que vai discutir com ele o
início da vacinação contra a doença no estado. Em vídeo publicado numa rede
social, Lima informou que o Amazonas deve ter “um plano diferenciado, levando
em consideração nossa logística. Nós estamos na maior região do país, em que
muitos lugares só se chegam de barco ou, às vezes, de avião”.
Covid no Amazonas
Na última quinta-feira (7), Lima prorrogou por mais 180 dias (seis
meses) o estado de calamidade pública no Amazonas, depois que hospitais do
estado voltaram a ficar lotados com pacientes de covid-19. Na sexta-feira (8),
o estado confirmou a morte de mais 54 pessoas pela doença, sendo que 43 delas
faleceram nas últimas 24 horas.
Segundo dados da Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas (FVS-AM),
o estado soma 212.996 casos confirmados, com 5.669 óbitos. A média móvel, que é
a média de mortes nos últimos sete dias, chegou a 32 na sexta-feira (8). Um mês
antes, em 8 de dezembro, o índice era de 10 mortes.