A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) decide neste domingo 17, sobre dois pedidos de uso
emergencial de vacinas contra a Covid-19 no Brasil.
À espera do aval da Anvisa estão a
CoronaVac , vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceira com o
laboratório chinês Sinovac Biotech e a vacina fabricada pela Fiocruz (Fundação
Oswaldo Cruz), desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a
farmacêutica AstraZenecea.
Se aprovadas, as vacinas poderão ser
destinadas somente à imunização das populações que fazem parte dos grupos de
risco da Covid-19: profissionais de saúde, idosos, quilombolas e indígenas. Aos
demais, a aplicação da vacina só poderá ocorrer após o registro definitivo do
imunizante.
A corrida para análise começou na
sexta-feira (8), quando os primeiros pedidos para autorização de uso
emergencial foram protocolados. A data do domingo é o penúltimo dos 10 dias
estipulados como limite para este tipo de exame pela agência reguladora.
Eles analisam os dados de
relatórios, elaborados com base nos documentos enviados pelo Butantan e pela
Fiocruz, produzidos por três áreas técnicas da Anvisa: registro de
medicamentos, certificação de boas práticas de fabricação e pela
farmacovigilância de medicamentos.
Após a análise do
relatório, cada membro profere seu voto — favorável ou desfavorável — sobre o
aval.
Embora siga o padrão de outras análises, o modelo é inédito
em termos de vacinas, já que, até então, a agência não tinha uma regra que
permitisse pedidos de uso emergencial.
Se alguma vacina tiver seu uso aprovado, o pontapé
oficial da vacinação será uma publicação no Diário Oficial da União, que
informará sobre a decisão dos diretores.
Somados os pedidos de Butantan e Fiocruz, são, ao
todo, 8 milhões de doses em análise para eventual liberação. Destas, 6 milhões
são da Coronavac, e 2 milhões da vacina de Oxford, ambas importadas de outros
países.
Fonte: Yahoo
Notícias