Cássio
Rizzonuto
(07/01/2021)
Está
claro o descompasso existente entre o mundo e a chamada grande imprensa: todos
errados e somente os grandes meios de comunicação estão corretos. Os jornalões
(Folha, O Globo, Estadão, etc.), insistem na divulgação de narrativa que
contrasta com o que de fato é enxergado, mas não se deve ficar preocupado, pois
eles estão bem acima.
Quem
está errado é o grande público, tudo aquilo que a maioria vê e sente bem
debaixo do nariz. Nas eleições presidenciais brasileiras, por exemplo, os
órgãos de pesquisas, ligados a jornalões e a redes de comunicação, bombardeavam
nas 24 horas do dia que o então candidato Bolsonaro iria perder para qualquer
um.
Observava-se nas manifestações, nas conversas de botequim e no alarido de ruas e esquinas, que Bolsonaro iria ganhar. Mas a Rede Globo dizia que não, os jornalões corroboravam tal pregação, embora todos entendessem que o resultado seria o contrário como de fato foi. Fazer o quê?
Recentemente, o ministro Luís Roberto Barroso declarou ser o Brasil “o único país em que os institutos de pesquisa têm suas projeções e previsões bem próximas do resultado oficial das eleições”. Os que ainda pensam colocaram as barbas de molho. E se o Brasil não fosse o país sério que se imagina. Com ministros tão qualificados?
E
se fosse mais parecido com a Venezuela, onde declaração como a do ministro
servisse logo de base para antecipar possível fraude na próxima eleição
presidencial? Afinal, o candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos,
foi milagrosamente para o segundo turno (2020), quando se sabe que teria
dificuldades até para se eleger vereador.
Que
estranha mágica e/ou manipulação levaria dois candidatos da chamada esquerda
recifense (João Campos e Marília Arraes), disputando votos na mesma faixa (ou
no mesmo corredor), ao segundo turno da disputa municipal, eliminando todos os
outros? Será que as urnas eletrônicas são fraudulentas?
Hoje,
quem controla a esquerda no mundo são os grandes capitalistas. De forma
paradoxal, a defesa do chamado povão está sendo feita pela chamada direita. A
esquerda virou caviar de fato! Capitaneada pela China, a esquerda quer impor
mundo de mão única, desconhecendo a certeza de que tal procedimento jamais dará
certo.
Nossas
“autoridades” gostam de exigir respeito. País onde o STF solta corrupto como o
ex-presidente Lula da Silva e o deixa circular livremente com o dinheiro
surrupiado dos cofres públicos, sem a mínima punição. Ou bandido condenado a
mais de 30 anos (Zé Dirceu), que deseja “afastar Bolsonaro ainda este ano”.
No
mundo, ninguém explica o porquê do vírus chinês, arma biológica que ataca
determinados grupos étnicos e teve sua origem na cidade de Wuhan, província de
Hubei. Quantas outras armas assim ainda virão? Será que o plano é mesmo reduzir
de maneira brutal a população do planeta? E os governos de esquerda (Argentina,
Venezuela)?
Vivemos
num mundo de horrores, o pior dos mundos, mas é assim que ele funciona. Não há
como eliminar um lado ou o outro. Os dois se complementam e é através de sua
interação que a criatividade surge. É a liberdade de cada qual que faz com que
floresçam as ideias, respaldando a elaboração de projetos e a concretude de
sonhos.
Os
“donos do mundo” se julgam perpétuos, definitivos. Não aprendem nunca!
Acreditam num infindo poder de manipulação, na capacidade de modificar a
natureza. Não percebem o cansaço em volta, a incredulidade e o risco causado
pelo descrédito. Desconhecem o princípio físico da ação e reação (3ª lei de
Newton). Vivem mundo paralelo.