A Casa de Apoio a Saúde Indígena (Casai/Rio Branco) oferece acolhimento e cuidados com a saúde dos povos indígenas,; gestores solicitaram recursos para reforma do espaço
A senadora Mailza Gomes visitou nesta
sexta-feira (4) a Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) em Rio Branco. A
parlamentar foi conhecer as condições de funcionamento da unidade e ouvir
reivindicações para melhoria como reforma e ampliação do espaço e construção de
poços em algumas aldeias indígenas.
“Vim aqui especialmente conferir como a Casai está funcionando e ouvir dos gestores o que precisa para melhorar. A saúde da nossa população indígena é um direito constitucional, e nós como poder público temos obrigação de oferecer as condições adequadas para saúde e bem-estar dos nossos povos tradicionais”, disse a senadora. Mailza destacou ainda que gosta de conhecer a realidade das pessoas, conversar com trabalhadores, com as comunidades indígenas e avaliar pessoalmente a situação de cada lugar.
“Precisamos
urgentemente de uma reforma na Casai”, disse a chefe e administradora da casa,
Aparecida Thomaz.
Antes da visita à
Casai, Mailza esteve no Distrito Sanitário Especial Indígena Dsei Alto Rio
Purus (DSEI/ARP) sediado em Rio Branco para conhecer o projeto da
reforma. Ela foi recebida pela Chefe da Divisão de Atenção à Saúde Indígena,
Silviana Amaral e pelo engenheiro responsável, Mateus Lopes. Também
participaram José Ribamar, analista técnico em Políticas Socias e
Reginaldo Rodrigues da Silva, Chefe do Serviço de Edificações e Saneamento
Ambiental Indígena. Eles solicitaram o apoio da senadora com emendas para
reforma. “Vou trabalhar para juntos levarmos mais dignidade à assistência
prestada aos nossos irmãos indígenas”, finalizou a senadora.
O DSEI/ARP abrange
sete municípios, sendo quatro no Acre: Assis Brasil, Manoel Urbano, Sena
Madureira Santa Rosa do Purus, dois do Amazonas: Boca do Acre e Pauini) e um de
Rondônia: Porto Velho/Vila Extrema. Fazem parte deste distrito os seguintes
povos indígenas: Apurinã, Jamamadi, Jaminawa, Kaxarari, Kaxinawa, Madjá/Kulina e
Manchineri, predominando os troncos linguísticos Pano, Aruak e Arawa.
A população atual do DSEI/ARP é de mais de 12 mil
indígenas, que residem nas 148 aldeias de abrangência.