O presidente do STJ,
ministro Humberto Martins, expediu liminar na noite
desta 3ª feira 22, em que determina prisão domiciliar ao prefeito do Rio de
Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos). O pedido foi
encaminhado pelos advogados Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso e
Alberto Sampaio Júnior.
O político foi preso por volta das 6h da manhã do mesmo
dia, no condomínio em que mora, na capital fluminense. Agora, terá que usar
tornozeleira eletrônica e não poderá manter contato com terceiros.
Crivella fica proibido
de sair de casa sem autorização e precisará entregar as autoridades seus
telefones, computadores e tablets.
O ministro Humberto Martins entendeu que os fatos
apresentados pela desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, do TJ-RJ
(Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), justificam a restrição da liberdade do
político, mas não a prisão preventiva.
“O ministro destaca que
o prefeito, que tem 62 anos, integra o grupo de risco da covid-19, e, também
por esse motivo, poderia ter a prisão preventiva convertida em prisão
domiciliar.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Jorge
Felippe (DEM), assume a função de prefeito do Rio interinamente, já que o
vice-prefeito Fernando Mac Dowell, morreu em maio de 2018, aos 72 anos