Manifestantes protestaram neste sábado 26, contra o fechamento do
comércio em Manaus (AM). A paralisação dos serviços não essenciais foi
decretada pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). Em declaração à
imprensa para anunciar as medidas de restrição, o governador disse que o
objetivo é diminuir a taxa de transmissão da covid-19.
A multidão se reuniu por volta de 9h, inicialmente na Avenida
Eduardo Ribeiro, no centro de Manaus. Os manifestantes gritavam palavras como
“queremos trabalhar” e “fora, Wilson”. Comerciantes da cidade criticaram o
decreto por ter sido publicado durante o período de fim de ano.
O Estado do Amazonas
tinha, até 6ª feira (25), 195.806 casos de infectados pelo novo coronavírus e
5.161 mortes. Em vítimas por milhão de habitantes, o Amazonas ocupa a 4ª
posição, atrás apenas de Rio de Janeiro, Distrito Federal e Mato Grosso.
O decreto determina
que todos os estabelecimentos comerciais e serviços não essenciais e destinados
à recreação e lazer devem permanecer fechados a partir deste sábado, 26 até
06.jan.2021, totalizando 15 dias.
No artigo 6º do
decreto, ficam determinadas as sanções àqueles que descumprirem com as
determinações. As penalidades são:
I – advertência;
II – multa diária de
até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para pessoas jurídicas, a ser duplicada
por cada reincidência;
III – embargo e/ou interdição
de estabelecimentos.
Em nota, o governo do Amazonas disse que a decisão tem como
objetivo “preservar vidas” e que tem estudado medidas para preservar a economia
do estado.