A Justiça converteu em
preventiva a prisão em flagrante do engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52
anos, acusado de assassinar a ex-mulher, a juíza Viviane Arronenzi, na tarde da
véspera de Natal 24, na presença das três filhas do casal.
Paulo Arronenzi já
está na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio de
Janeiro, entrada dos presos no sistema penitenciário. Depois de uma triagem, o
réu será encaminhado a um presídio do Estado, onde ficará à disposição da
Justiça, aguardando julgamento.
DEFENSORIA LAMENTA
Em nota, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro
manifestou pesar pela morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi. “Infelizmente,
é mais um caso de violência contra a mulher, uma chaga social que atinge todas
as esferas da nossa sociedade, sem escolher origem, classe ou posição social.
Nós, da Defensoria, nos unimos à dor dos entes queridos que agora choram esta
perda irreparável. Lamentamos profundamente que notícias de feminicídio sejam
pauta frequente no Brasil, mesmo em dias que deveriam ser apenas de celebração
à vida“.
A nota acrescenta que a Defensoria Pública está à
disposição de todas as mulheres que se sentem ameaçadas.
“Ao Judiciário fluminense, fica o registro de toda nossa
solidariedade pela perda da magistrada que tão bem honrou a função que exercia.
Perde o Judiciário; perde a sociedade; perde, sobretudo, a família“,
conclui o texto.
Fonte: Agência Brasil