Por Mariano Maciel
Presidência da Câmara...
Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Ciro Gomes discutiram em
reunião em Fortaleza a sucessão de Maia e também cenários para a eleição de
2022, para a qual Ciro se coloca como alternativa. O anfitrião do encontro foi
o governador do Ceará, Camilo Santana (PT).
* Primeiro, Maia participou de uma reunião no
Palácio da Abolição políticos de PT e do PDT e depois houve um almoço com Ciro
e um grupo mais reservado. Na Câmara, Maia tem buscado um nome que mantenha uma
posição de independência em relação ao governo nos próximos dois anos.
...em discussão
Até o momento, há três nomes mais cotados para
representar na eleição interna o grupo que hoje é liderado por Maia: Aguinaldo
Ribeiro (PP-PB), Luciano Bivar (PSL-PE) e Baleia Rossi (MDB-SP). O presidente
da Câmara, porém, ainda não decidiu quem terá seu apoio.
Ataques
ao Supremo
Os ataques cibernéticos ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), no último domingo, quando houve o primeiro turno das disputas
municipais, teriam partido de um hacker português em prisão domiciliar. Uma das
linhas de investigação indica a possibilidade de envolvimento de extremistas
ligados a núcleos bolsonaristas.
* O invasor conhecido como Zambrius, que disse ao
Globo ter agido sem ajuda, de Portugal, munido apenas de um celular. “Eu
realizei tudo sozinho”, afirmou ele. “Estou sem computador. Se o tivesse,
acredite que o ataque teria um impacto muito maior”.
Um ano sem
partido
Um
feirão partidário se abriu para Jair Bolsonaro depois de seu papelão no
primeiro turno das eleições municipais. Líderes de siglas do centrão enxergaram
um presidente enfraquecido pela falta de estrutura política e fizeram convites
de filiação ao chefe do Planalto.
* Até
agora, os acenos partiram de legendas que passaram a compor o núcleo da nova
base de Bolsonaro no Congresso: o PP do senador Ciro Nogueira, o PL do
ex-deputado Valdemar Costa Neto e o Republicanos, que atualmente hospeda dois
dos três filhos políticos do presidente.
Novo em
baixa
Os candidatos a
prefeito do Novo gastaram R$ 5,9 milhões nas campanhas eleitorais. Receberam,
somados, 420 mil votos. Ou seja, cada voto custou R$ 14. A média nacional de
todos os partidos foi R$ 7,50.
* O cálculo foi feito com a última parcial enviada
pelos candidatos. As prestações de contas finais devem ser entregues ao
Tribunal Superior Eleitoral até 15 de dezembro pelos que não concorrem no 2º turno.
Os que disputam têm até 29 de dezembro.
Insatisfeitos
com o TSE
Pelo menos 103 cidades
brasileiras tiveram o resultado da eleição para prefeito contestado na Justiça.
De acordo com a plataforma de resultados do TSE, foram registradas 57 situações
em que o mais votado no pleito foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. A norma
impede que pessoas condenadas por órgãos colegiados (2ª Instância) sejam
eleitas.
* Também há 25 casos de ausência de algum tipo de
requisito de registro, 6 de abuso de poder e 6 por motivo de partido ou
coligação indeferida. Até o momento, há 4 registros de conduta vedada. Como o
sistema segue sendo atualizado, 10 óbices de candidaturas estão sem motivo
informado.
Esquerda nacionaliza
A
esquerda nacionalizou o segundo turno em Porto Alegre e Fortaleza em busca de
uma frente contra Jair Bolsonaro. Na capital do Ceará, José Sarto (PDT)
angariou apoio do PSOL, PCdoB e PT. A estratégia dele é dizer que uma vitória d
e Capitão Wagner (PROS) significará a derrota de todo esse campo político.
Wagner foi publicamente apoiado por Jair Bolsonaro e veladamente por Sérgio
Moro.
* No
Rio Grande do Sul, direção nacional do PSB interferiu no processo proibindo a
seção municipal do partido de apoiar o candidato da centro-direita.
Frase
“Esperamos por justiça” –
diz pai de negro morto por seguranças no Carrefour.