A
farmacêutica AstraZeneca, responsável por desenvolver a vacina contra a
Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, paralisou temporariamente os
testes. Segundo a companhia, reações adversas em um dos pacientes no Reino
Unido a forçaram a parar os estudos em larga escala, na chamada fase 3.
Os
testes no Brasil, que acontecem em parceria com a Fiocruz, também foram
suspensos. Em comunicado, a empresa britânica disse se tratar de uma "ação
de rotina". Pouco antes do anúncio da AstraZeneca, o ministro interino da
Saúde, Eduardo Pazuello, havia dito que a vacinação em massa de
brasileiros começaria em janeiro de 2021.
Nova
surpresa
A Rússia liberou o
primeiro lote da Sputnik V, a vacina feita no país contra a Covid-19, para ser
usada na população em geral. A liberação preocupa especialistas ao redor do
mundo, já que acontece antes da conclusão da fase 3 de testes clínicos,
necessária para comprovar a eficácia e segurança do produto.
De acordo com o
ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, o primeiro lote passou nos
testes de qualidade e a entrega está prevista para um futuro próximo. Datas não
foram especificadas. Na última semana, um estudo publicado na The
Lancet apontou que o imunizante se mostrou seguro e eficaz em testes
preliminares com um pequeno grupo.
Segura
para todos
A
vacina elaborada pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto
Butantan, é segura para idosos , segundo dados preliminares. A
resposta imunológica desencadeada nos mais velhos, no entanto, foi ligeiramente
mais fraca do que a observada em adultos mais jovens.
Os dados são resultados
de testes clínicos combinados das fases 1 e 2 com 421 participantes de 60 anos
ou mais. Dados em idosos são importantes porque especialistas temem que as
vacinas desenvolvidas contra
o novo coronavírus não sejam eficazes nesse grupo, devido ao enfraquecimento do
sistema imunológico com a idade. Resultados que demonstram a indução de
resposta imune nos mais velhos são fundamentais para o controle da pandemia.
Fonte: Veja