Empresários
acreanos estão passando por uma crise que ninguém esperava com a chegada da
pandemia da Covid 19, uma pandemia que parou não só Brasil como o mundo todo,
deixando uma calamidade total em vários setores do comercio, do esporte,
trânsito e de outros segmentos da sociedade brasileira.
Em Rio Branco não foi diferente. Todos os setores tiveram de conceder férias coletivas a seus funcionários para não correr o risco de demitir pois, com certeza, o prejuízo seria muito maior. Um dos principais segmentos foi aquele que tem o funcionário autônomo, como salão de beleza.
No caso do
empresário Ronaldo Queiroz do Barão Barbearia, que possui 4 funcionários e teve
que fechar suas portas, obedecendo um decreto governamental, para não correr o
risco de ter a contaminação dentro de seu comercio. O empresário falou que a situação é bastante
critica, “mas que tem que obedecer o
decreto governamental”. Segundo Ronaldo,
“om essa prorrogação de mais 15 dias, como que ficaria a situação de seus
funcionários já que a família vive do trabalho de cortar cabelo” – Indaga.
“O pedido que faço aos órgãos governamentais é que que se abra uma
exceção para atendimento de uma pessoa a cada meia hora” – diz Ronaldo.
Ronaldo ainda faz
uma reflexão de como será os pagamentos de boletos que estão vencidos quando passar
essa crise do Coronavírus. `”É uma situação bastante lamentável” – diz; e deixou
uma mensagem para todos os comerciantes: “Que as pessoas pensem bastante,
reflitam não entrar em pânico, pensar bastante em Deus e com certeza isso vai
tudo passar e voltar tudo ao normal” finalizou Ronaldo.
.
A empresária Suely, do Cantinho do Pastel, também teve que dar férias coletivas
aos seus funcionários. Hoje, só ela, o marido e as filhas estão trabalhando e
fazendo entrega através de delivery para poder suprir seu ramo de alimentação.
Segundo ela, a coisa está preta e se não tiver uma solução emergencial pode
acarretar ainda mais os prejuízos, uma vez que as contas estão chegando todos os dias.
A conta de energia,
por exemplo, alcançou este mês o valor
de R$ 4.500,00. “Pagar tem que pagar, mas
como, já que o estabelecimento, em dias normais, faturava 100%. Hoje não chega a 15%” - finaliza a empresária.
Já para o ramo de
veículos a coisa está mais precária já que esse ramo foi o que foi o mais
afetado, pois com o Departamento Estadual de Trânsito fechado como está sendo confeccionar os documentos de veículos novos
que já estão rodando na praça, segunda via de documentos, placas, exames de
vista e psicotécnicos.
Todos esses segmentos foi prejudicado por
causa da Covid 19 e, segundo o governador do Acre, Gladson Cameli, o isolamento social foi prorrogado até o
dia 15 de abril.
Para o empresário
Thiago Machado é preciso ter uma solução emergencial para que seja resolvido, o
mais depressa possível, esse problema.
Thiago Machado gravou um vídeo nossa redação falando da crise que esse setor
está passando. `
Veja o vídeo.