“Vivemos situação impar na história recente, a de um
presidente que para sobreviver precisa desmontar o próprio governo”, diz Merval
Pereira.
“Para seu desespero,
Bolsonaro hoje tem pelo menos três ministros indemissíveis. Aos superministros
da Economia, Paulo Guedes, e da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro,
juntou-se nessa crise do Covid-19 o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.”
O general Eduardo
Villas Bôas, em entrevista ao Estadão, disse que a Covid-19 “não é uma
gripezinha”.
Ele elogiou o discurso
mais conciliatório que Jair Bolsonaro fez alguns dias atrás: “Esta é a linha
ideal”. Sobre a perda de apoio do presidente, ele disse:
“Particularmente me
preocupo com os panelaços. Pode significar perda de apoio. Isso
psicologicamente é negativo (…) Está muito cedo para falar de reeleição. Mas
panelaços podem demonstrar uma perda de apoio, embora estejam concentrados nos
grandes centros”.
Fonte: O Antagonista.
O capitão parece
perdido na tempestade do coronavírus. Age igual a Dom Quixote contra os
moinhos. Devia ter postura de chefe de governo defendendo a população
e não salvaguardando os seus interesses subjacentes
visando à sua reeleição.
Lamentavelmente, o
capitão não gosta de ser ofuscado por seus comandados. Critica a falta de
humildade de ministros, mas de humildade o capitão não tem nada ao estufar o
peito e dizer que o presidente é ele.
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC