Durante
concorrida sessão conjunta do Congresso Nacional realizada na noite desta
terça-feira 3, a deputada federal Vanda Milani (SD) votou contra o veto 54 do
presidente Jair Bolsonaro à Lei nº 13.959/2019 que institui o Exame Nacional de
Revalidação dos Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior
Estrangeira(REVALIDA). A sessão que apurava os vetos presidenciais foi suspensa
ficando a contagem dos votos para esta quarta-feira (4).
Integrante da mobilização parlamentar em favor
dos médicos brasileiros que estudam no exterior, a deputada salientou
que derrubada do veto assegura a todos os médicos brasileiros
formados no exterior a aplicação do Revalida por instituição particular.
Mãe
de 3 filhos médicos, Vanda Milani disse saber do esforço
que o brasileiro tem para se formar no exterior, em países como Bolívia,
Paraguai. “Sabemos do envolvimento dos pais, muitas vezes sem condições
financeiras para manter o filho em uma escola de medicina, levando esses alunos
a mesma dedicação. Por isso é mais que justo que eles possam fazer o Revalida
tanto nas escolas públicas como privadas que tenham a faculdade de medicina no
Brasil” disse .
Vanda
Milani lembrou que a decisão do parlamento é um marco regulatório “feito
com amplo apoio dos deputados e dos senadores e atende um anseio da sociedade
brasileira que sofre, muitas vezes, em regiões isoladas como a Amazônia por
falta de um profissional médico” .
Sempre enfatizando seu voto contrário ao veto 54, a parlamentar acrescentou que o Revalida “é um coroamento do sonho de se tornar um profissional médico que, por circunstâncias alheias as suas vontades nossos jovens brasileiros tiveram de deixar seus lares e famílias no nosso país e, desprendidos, buscar no exterior a possibilidade de realização de um sonho maior: serem médicos, voltarem para sua terra natal, junto dos seus e poderem praticar legalmente o exercício da medicina para o qual se prepararam”.
Sempre enfatizando seu voto contrário ao veto 54, a parlamentar acrescentou que o Revalida “é um coroamento do sonho de se tornar um profissional médico que, por circunstâncias alheias as suas vontades nossos jovens brasileiros tiveram de deixar seus lares e famílias no nosso país e, desprendidos, buscar no exterior a possibilidade de realização de um sonho maior: serem médicos, voltarem para sua terra natal, junto dos seus e poderem praticar legalmente o exercício da medicina para o qual se prepararam”.