Foto: Brazil News/Reprodução/AgNews
A Estação Primeira da Mangueira contou
uma releitura
crítica da história de Jesus Cristo no Carnaval da
Sapucaí na noite deste domingo (23). A escola mostrou diferentes faces do filho
de José e Maria, representados por Nelson Sargento e Alcione. Mas o
que chamou mesmo a atenção do público e continua repercutindo nas redes sociais
foram os vários intérpretes do Messias na passarela do samba.
Na comissão de frente, Jesus apareceu na pele de um
homem branco de cabelos longos e barba, a versão mais conhecida. Ao andar com
pobres em bailes funks no morro, dançou e sofreu repressão policial. Em
seguida, a versão mais polêmica de Jesus foi vivida pela rainha de bateria
Evelyn Bastos. De vestido roxo, acorrentada e com uma coroa de espinho, ela não
sambou durante o desfile.
Depois disso, a Mangueira refletiu sobre a
presença de Jesus na vida de jovens presos, pobres e de baixa escolaridade. O
último carro abordou sua ressurreição. Leci Brandão cercava um Jesus negro
ascendendo aos céus com um manto verde e rosa.
Nas redes sociais, a ousadia da escola segue
dividindo opiniões;
Por Bárbara Saryne