O RenovaBR é um movimento político
apartidário que busca implantar boas práticas políticas em todo o Brasil. Para
isso, formações continuadas são ofertadas anualmente para interessados dos 26
estados e Distrito Federal. Em 2019, se inscreveram 31 mil pessoas em todo o
país e destas, apenas 1.400 mil se classificaram para a fase final, prevista
para sábado, 4, em São Paulo. O empreendedor, advogado e administrador acreano,
Jebert Willyans Nascimento, foi um dos destaques no estado e participa da
próxima etapa do processo.
Há mais de 20 anos no empreendedorismo
acreano, Jebert possui a maior empresa na área da terceirização no Acre, a JWC
Multiserviços. O empreendimento já empregou mais de 10 mil pessoas no estado
desde o início de sua atuação no mercado. Ele conta que decidiu integrar o
movimento RenovaBR com o intuito de contribuir com o desenvolvimento econômico
local, que classifica como extremamente dependente do Estado, a chamada
“economia do contracheque”.
“As alternativas que temos no Acre são
fazer parte do serviço público como servidor, prestar serviço no setor privado
ou empreender. E foi justamente nessa última alternativa que me encaixei,
porque meu perfil se adequou à prestação de serviços. Como nosso estado não
oferta muitas oportunidades, decidi fazer parte do RenovaBR para contribuir com
a economia do Acre e ajudar a mudar essa cultura do contracheque. As pessoas
precisam de novos horizontes”, disse o novo aluno do curso nacional.
Em apenas um ano, a escola de formação
do movimento saltou de 133 alunos formados para mais de mil neste ano, com
representantes de mais de 400 cidades brasileiras. Eles nunca ocuparam cargos
eletivos. O evento, que vai reunir os alunos formandos na Sala São Paulo, conta
com a participação de ex-alunos eleitos do curso RenovaBR 2018, como os
deputados federais Vinicius Poit e Tabata Amaral, e o senador Alessandro
Vieira, além de várias outras personalidades.
Segundo Jebert, a administração pública
das três esferas (União, Estado e Município) é essencial para o gerenciamento
da economia local. Entretanto, ele critica a interferência excessiva,
principalmente por parte do Estado do Acre, em questões onde a iniciativa
privada deveria ter independência para poder alavancar a economia do estado.
Ele destaca que ingerências do governo estadual, como a alta carga tributária,
afeta toda a população.
“A oneração é alta para as empresas e
como elas são obrigadas a se adaptar ao sistema, isso é repassado ao
consumidor, a ponta inicial da economia. Independentemente do que fazemos ou
com o que trabalhamos, creio que todos nós precisamos nos envolver na política
para dar boas contribuições. E a ideia do Renova é justamente essa: capacitar
pessoas que nunca tiveram envolvimento nessa área para contribuir. Foi isso que
me levou a esse novo desafio”, finalizou.
Agência Arawá de Comunicação