Manifestantes pedem liberdade de ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
em frente ao prédio do STF, em Brasília 07/11/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Reuters
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva anunciou nesta quinta-feira que entrará com pedido de liberdade imediata
do petista já na sexta-feira, com base em decisão tomada nesta noite pelo
Supremo Tribunal Federal que derrubou a possibilidade de prisão após condenação
em segunda instância.
"Após conversa com Lula nesta sexta-feira levaremos ao juízo da
execução um pedido para que haja sua imediata soltura com base no resultado
desse julgamento do STF", afirmaram os advogados Cristiano Zanin Martins e
Valeska Teixeira Martins em nota divulgada minutos após o Supremo decidir, por
6 votos a 5, reverter o entendimento que permitia o início do cumprimento da
pena após condenação em segunda instância.
A defesa do petista disse ainda que vai reiterar o pedido para que o
Supremo analise um habeas corpus que busca a nulidade do processo do tríplex em
Guarujá (SP), pelo qual Lula está preso desde abril do ano passado, "em
virtude da suspeição do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da Lava Jato,
dentre inúmeras outras ilegalidades".
Os advogados também voltaram a afirmar que Lula não cometeu quaisquer
ilegalidades e que é alvo de perseguição política.