Por Edinei Muniz
O Flamengo poderá ganhar ou perder no
próximo sábado. Eu, não somente por paixão, mas também por observação, acredito
plenamente no Flamengo.
Se perdermos - ah, nem o melhor
sempre ganha e nem o pior sempre perde - o importante é que seja qual for o
resultado, em 2020, e ainda por muitas temporadas, lá estaremos nós firmes e
fortes outra vez.
Acostumem-se, a próxima década será
rubro-negra. O Mengão chegou foi para fazer o que mais sabe. Chegou para fazer
história e recuperar a imagem decadente do futebol brasileiro.
Mas, voltando à Libertadores, em se
tratando de partida única, que não mede muita coisa, como já dito, tudo poderá
acontecer. Está certo o Galhardo, técnico do River, é mesmo uma lástima o
confronto não ser em duas partidas, lá e cá.
Ainda em se tratando de partida
única, o Vasco serve como exemplo. O tal Gigante da Colina, mesmo estando
noutro patamar (está certo o Bruno Henrique, o patamar deles é bem inferior),
conseguiu a façanha de arrancar um empate em jogo épico com o Flamengo na
última quarta. Não joga nadinha, mas andou inspirado naquele dia. O Flamengo,
sempre humilde, reconhece. Vai, Vascão!
No entanto, olhando para o conjunto
da obra, o mesmo Vasco, hoje, por inveja canina, autoapelidado de
"Rivasco", segue sem vencer o Flamengo há 14 jogos. Melhor,
desde 24 de abril de 2016, maior jejum dos clássicos nacionais.
Por falarmos em Vasco, que seria
líder absoluto e multicampeão se existisse o campeonato dos secadores, nos
últimos anos, acumulou três especialidades: servir de freguês do Flamengo no
Carioca, lutar contra o rebaixamento no Brasileirão e, claro, liderar a secagem
do Flamengo.
Já o Mengão, optou por seguir noutra
direção. Resolveu jogar futebol e iniciou em 2013 um processo de
reestruturação, que começou a dar bons resultados entre 2016 e 2018 (faltava um
bom técnico) e caminha para fechar a década praticamente sem deixar nenhum
recorde em branco.
O que estamos acompanhando nada mais
é do que o renascimento de uma camisa pesada, importantíssima, que representa a
maior legião de torcedores, e que, por conta de patéticas administrações,
durante anos abraçou um papel intermediário. Pois após anos se recuperando, o
Flamengo voltou mais forte do que nunca. Fizemos o dever de casa!
Alguém poderá dizer assim: mas são
metidos esses flamenguistas. Somos! E somos pq estamos podendo, como diria o
Cavalinho do Flamengo na apresentação dos gols da rodada do Fantástico.
Não comemoramos derrotas como fazem
os secadores. Nosso grito é esse aqui. É o grito dos vitoriosos:
Ééééé campeão!
Ééééé campeão!
Ééééé campeão!
Acostumem-se, o CAMPEÃO voltou!
Nenhum comentário
Postar um comentário