Por Márcio Accioly
O governo Jair Bolsonaro deverá
enviar ao Congresso Nacional, em breves dias, uma PEC – Proposta de Emenda
Constitucional -, para regularizar a mineração em terras indígenas e em todo o
Brasil, com foco especial na Amazônia. É uma maneira de fazer cessar a
movimentação de ONGs e de países interessados em “ajudar” os silvícolas.
Depois dos recentes incêndios que
consumiram algumas áreas da floresta, o governo federal colocou as barbas de
molho. Além de estranhas, as queimadas suscitaram manifestações de alguns
países, notadamente da França, por intermédio de seu atual presidente, Emmanuel
Macron.
O presidente francês formou coro com
a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e os dois se comportaram como se
tivessem tutela sobre a Região. Como não obtiveram respaldo do presidente
norte-americano, Donald Trump, nem do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris
Johnson, recuaram. Mas o francês continuou insistindo.
O fato é que Macron se saiu muito mal
na história, pois Bolsonaro não rendeu homenagem nem agiu como se estivesse
inclinado a assumir papel de colonizado. Os europeus, enfrentando sérios
problemas climáticos (por conta da nova era glacial que a mídia chama de
aquecimento), carecem de quase tudo em termos de recursos naturais.
O desespero da maioria dos países
ditos de primeiro mundo vê-se acentuado com modernos satélites de que dispõem.
Eles orbitam nosso planeta durante as 24 horas do dia, registrando a existência
de recursos minerais quase que inesgotáveis. Seus satélites fazem, também,
mapeamento geológico e sabem todas as coordenadas das jazidas.
Não há como esconder a riqueza do
solo e do subsolo brasileiros. Os modernos aparatos tecnológicos expõem tudo.
Interessante é perceber que a chamada esquerda sempre foi entreguista, abrindo
mão de tudo, seja soberania ou domínio.
Certa feita, o então presidente, Lula
da Silva (PT), disse ao também então governador de Roraima, Ottomar de Sousa
Pinto, que estava de “saco cheio” com as cobranças internacionais pela
demarcação de reservas indígenas. E cedeu. Os petistas cederam um estado quase
inteiro a meia dúzia de índios, por imposição estrangeira.
Imaginou-se, até, a possível criação
de “nações indígenas” (incorporadas aos estatutos da ONU), porque o interesse
maior seria o de avançar nos minérios raros que existem no Brasil. A unidade
territorial brasileira, conquistada no Império Português, quase foi por água
abaixo nos desgovernos petistas. Imaginem se Haddad tivesse ganho!
Quando a emenda constitucional chegar
ao Senado, um nome dos mais cotados para relatá-la é o de Mecias de Jesus
(Republicanos-RR). Profundo conhecedor do extinto Território Federal de
Roraima, e com muitos anos de efetiva participação em sua atividade política,
Mecias vem realizando trabalho produtivo que o credencia.
Roraima é reserva natural de ouro,
nióbio, diamantes e o que mais se pensar. No Brasil, os dados demoram a ser
levantados, mas, nos EUA, vários órgãos fazem o acompanhamento e bem sabem do
potencial de que nosso país pode usufruir.
Com a mudança no governo federal, é
hora de se pensar no rumo a ser imposto ao Brasil. O caminho inicial aponta em
direção de levantamento detalhado de suas riquezas minerais, dando os primeiros
passos que o conduzam a verdadeira Independência. Só um governo forte, com
lastro no apoio de seu povo, será capaz de consegui-lo.