Foto: AP Photo/Eraldo Peres)
A PF (Polícia Federal) realiza, na manhã
desta segunda-feira (12), uma operação que apura crimes de falsidade
eleitoral nas eleições de 2014 e lavagem de dinheiro e que tem como um
dos alvos o ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT.
Batizada de Monograma, a ação desta segunda é
um desdobramento de outra operação, a Acrônimo, realizada em 2015. A 32ª Zona
Eleitoral, em Belo Horizonte, expediu mandados de busca e apreensão em
endereços ligados a Pimentel, na capital, dos quais 2 já foram cumpridos.
Segundo a PF, o esquema teria movimentado R$
3 milhões e contou com participação de empresa no Uruguai. As investigações que
levaram à Monograma apontaram, de acordo com a PF, “possíveis delitos
eleitorais, nos quais empresas de consultoria, mediante a simulação de
prestação de serviços, teriam sido usadas para o recebimento de vantagens
ilícitas em montante superior a R$ 3 milhões”.
Depoimentos em delações premiadas indicam que
“valores recebidos decorreram de atuação de agente político em benefício de
negócios de empresa brasileira no Uruguai”, completou a PF.