Márcio Accioly
No exercício do mandato congressual,
tanto o deputado federal quanto o senador da República desempenham quantidade
de tarefas que, caso seguida ao pé da letra, será capaz de absorver todo o
tempo disponível. O exercício do mandato senatorial é incumbência que exige
conhecimento e maturidade. Daí a enorme responsabilidade.
“Senador” é palavra que vem do latim
“senatus”. Significa “senil”. Os senadores de Roma tinham, ainda, outra
denominação: “otimates”. A palavra servia como referência aos mais sábios, escolhidos
entre cidadãos comuns que formavam assembleias da plebe.
Nesta quarta-feira (14), o Senado
aprovou a indicação de dois embaixadores que irão exercer suas funções na
Bulgária e na Hungria. São eles: Maria Edileuza Fontenele Reis e José Luiz
Machado e Costa. O senador Mecias de Jesus (PRB-RR) relatou a indicação de
Maria Edileusa, e Márcio Bittar (MDB-AC) a de José Luiz Machado.
Mecias de Jesus, inclusive, presidiu
grande parte da sessão, na Comissão de Relações Exteriores, mostrando, além de
desenvoltura, estar perfeitamente harmonizado com os temas ali discutidos.
Outro senador que demonstrou afinação com os assuntos foi Antônio Anastasia
(PSDB-MG).
Anastasia fez resumo detalhado da
situação histórica da Hungria, lembrando a democratização do país a partir da
década de 80 do último século. Mecias mostrou a importância da Bulgária, na
formação de parceria comercial com o Brasil, ressaltando o grande mercado
consumidor que começa a se estruturar naquela nação.
Os dois países faziam parte da chamada
“cortina de ferro”, durante a vigência da guerra fria.
As dificuldades políticas enfrentadas
pelo Brasil não são de pequena monta. Mesmo assim, tudo parece caminhar para
desdobramento positivo, embora as mudanças venham acontecendo em ritmo menor do
que muitos desejariam.
O fato é que existe parcela de
mandatários que realiza seu trabalho com calorosa dedicação, despertando
esperança nos que desejam e torcem por dias melhores.