A operação Verde Brasil, que
reuniu várias agências em torno do combate aos incêndios na Amazônia Legal,
registrou diminuição nos focos de incêndio nos últimos dias. Embora ainda não
haja confirmação de tendência de extinção do fogo nos próximos dias, a avaliação
do governo até o momento é positiva.
Segundo os dados do Censipam, havia focos de
incêndio espalhados e mais intensos, principalmente, em Rondônia, Amapá, Pará e
Maranhão entre os dias 25 e 26 de agosto. Na medição realizada entre os dias 26
e 27 de agosto, o mapa de focos de calor mostrou redução, principalmente em
Rondônia, onde houve emprego de reforço no efetivo para combate ao fogo.
Em Rondônia, o número de focos de incêndio foi
reduzido de 400, quando a Operação começou, para 24. Mas o chefe do Centro
Especializado Prevfogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), Gabriel Zacharia, alerta que os esforços precisam
continuar.
Na última sexta-feira (23), o presidente Jair
Bolsonaro autorizou o uso das Forças Armadas no combate aos incêndios na
região. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) vale para áreas de
fronteira, terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental e
outras áreas da Amazônia Legal.
O
efetivo empregado na Amazônia Legal, entre militares e brigadistas, é de 3.912
pessoas, além de 205 viaturas. O Brasil também recebeu ofertas de ajuda
internacional. Dentre elas, o Chile ofereceu equipes especializadas e três
aviões com capacidade de armazenar 3 mil litros de água e os Estados Unidos
duas aeronaves para combate a incêndio.
Israel
ofereceu 100 metros cúbicos (m³) de agente químico retardante de chamas e o
Equador disponibilizou três brigadas com especialistas em combate a incêndios
florestais. A ajuda internacional ainda foi posta em prática, o que deve
ocorrer, segundo Ralph Dias da Silveira, em breve.
Com
informações: Agência Brasil