O
Conselho Fiscal do Santos se mostrou apavorado na análise que fez dos primeiros
três meses de 2019. Um relatório demonstra enorme preocupação com a folha
salarial do Peixe e com reforços contratados a pedido de Jorge Sampaoli.
Na
avaliação do Conselho Fiscal, baseado na capacidade de arrecadação, o Santos
precisaria ter uma folha mensal de no máximo R$ 8 milhões. Mas, em março, o
custo com o departamento de futebol foi de R$ 13,6 milhões.
Na comparação com o primeiro
semestre de 2018, houve um crescimento de 43%, já que a folha de pagamentos, os
encargos e os direitos de imagem representavam um gasto de R$ 9,5 milhões.
No trecho de conclusão do
relatório, o Conselho Fiscal usa termos como “fugir do limite seguro” e
“caminhar em direção a total irresponsabilidade”. “O desejo de termos um time
campeão não é exclusividade deste ou daquele, todos nós, sem exceção, temos
esse desejo e torcemos para alcançar esse objetivo, não é privilégio de alguns.
A busca por uma equipe ‘competitiva’ ou a ida ao mercado para atender ‘pedidos
da comissão técnica’ está atingindo níveis que, salvo melhor juízo da nossa
parte, fogem do limite seguro da racionalidade correndo, de forma irrefreável,
em direção a total irresponsabilidade”.