Cássio Rizzonuto
Desde que Jair Bolsonaro assumiu a
Presidência, na nossa desmoralizada e sofrida República, não se tem como negar
que tudo em volta vem melhorando. Mesmo assim, a maioria situada no topo da
representação política tem se especializado em negar.
É visível o boicote empreendido a
medidas nascidas no Palácio do Planalto e na Esplanada dos Ministérios. Cem por
cento dos que se encontram no Congresso Nacional, e os ainda pendurados nas
tetas de milhares de cargos comissionados, divulgam todos os dias que “o
governo nada faz” e que “Bolsonaro não chegará ao fim do mandato”.
Exceções servem apenas para confirmar
a regra. Os que torcem contra o país repetem mentiras com tanta frequência que,
ao fim de cada dia, acreditam que o governo está pelas tabelas. Vez por outra,
a população vai às ruas dizer que não é bem assim.
O esquentado Ciro Gomes, numa das
entrevistas sem pé nem cabeça, afirmou que “nós resolvemos tudo em pouco
tempo”, agindo como se o Ceará não estivesse, à época, em escalada brutal no
número de homicídios, assaltos e crimes dos mais variados. Pois bem: o número
de homicídios caiu, desde o início do ano, em cerca de 22%!
Ciente da queda, o governador de
Pernambuco, Paulo Câmara, tratou de tentar capitalizar o feito, veiculando
propaganda em que assegura que o seu (dele) governo está arrumando a casa! Foi
preciso o governador se eleger e reeleger-se, e Bolsonaro chegar à Presidência
para que a criminalidade recuasse quase um quarto de seu total.
O pacote anticrime que Sérgio Moro
enviou para o Senado tem sofrido críticas das mais variadas. Agora, a Comissão
de Constituição e Justiça – CCJ -, reuniu “especialistas em direito e
associações de magistrados”, para divagar inconsistências e protelar decisões.
Vem assim desde o início do mundo!
A representante da Associação Juízes
para a Democracia, Simone Schreiber, disse na CCJ que “o pacote resultará em
aumento dos encarceramentos”, afirmando, ainda, que “prisões não resolvem a
criminalidade do país”. E o que é que resolve? Matar? São ideias como tal que
trouxeram o Brasil a uma situação em que não se pode circular nas ruas.
Os jornalões nada falam. Quando têm
posição, combatem mudanças, qualquer mudança. A Rede Globo, O Estadão, Veja e
menos votados, estão à míngua com a suspensão de verbas bilionárias que
abasteciam seus caixas. Fechavam os olhos para desmandos, escolhendo bodes
expiatórios eventuais para não ficarem em branco.
A coisa sempre funcionou assim: a
máquina do Estado totalmente corrupta, Executivo, Legislativo e Judiciário.
Daí, buscava-se Zé Mané qualquer que foi com o carro oficial na padaria.
Baixavam o pau e desviavam o assunto.
Se os congressistas quisessem mesmo
combater a corrupção, começariam por aprovar o pacote de Sérgio Moro, enviando
a maioria dos coleguinhas para o xilindró.
Nenhum comentário
Postar um comentário