Edinei
Muniz
A
Amazônia segue vítima do calor. Digo, do calor dos debates de verão, por
tradição, alimentados por fortes estiagens, mato seco e fogo.
Os
dados atuais, extraídos do fogo dos debates, indicam a repetição da média
histórica das últimas duas décadas. A desproporcionalidade ficou por conta da
dimensão pirotecnica do caloroso debate.
Antes
que as chuvas cheguem - as cigarras já anunciam - ainda há tempo para a
extração de algum aprendizado.
Basta
olharmos com atenção na direção das cinzas e logo perceberemos que certas
verdades mostram-se absolutamente imunes ao fogo.
A
primeira grande verdade - creio, já perfeitamente assimilada - diz respeito à
compreensão "irrevogável" de que não é vantajoso ao país
distanciar-se da liderança ambiental já conquistada pelo agronegócio
brasileiro.