Encontrar argumentos defensivos favoráveis à gestão
de Gladson Cameli está se tornando mais difícil do que encontrar uma agulha no
palheiro.
Não temos mais estômago! Não existe boa vontade
neste mundo que suporte tal quadra de desmandos administrativos sucessivos.
Está entojando! Está provocando asco!
Em meio ao absurdo apreço de Gladson por aberraçôes
reincidentes sucessivas, a condição de 'governo indefensável' já caminha veloz,
e à passos largos, para o limiar da irreversibilidade, o que fatalmente tornará
a necessidade de combate político aos infindáveis desmandos do atual governo
uma verdade impositiva - na forma de convocatória cívica - absolutamente
irrecusável a todos que de um modo ou de outro desejam o melhor para o Acre.
No mísero espaço temporal de uma semana, todos
viram, o governo, de mãos dadas com a mais asquerosa das incoerências,
conseguiu a façanha de mergulhar na catástrofe e, sem a menor preocupação com o
bom senso, para não dizer falta de vergonha na cara mesmo, voltou à superfície
trazendo consigo - das profundezas da sua mais absoluta, gritante, patética e
nociva incompetência descompromissada e irremediável - o corpo totalmente
enlameado pela IMORALIDADE, por sinal, desafiadora da dignidade do povo
acreano em grau extremo.
As coisas no Acre andam tão divorciadas do bom
senso que até quando o governo acena com um possível acerto tudo parece brotar
do acaso.
Vejamos um sutil exemplo. Dias atrás, fiz um
comentário elogiando a extinção das Assessorias Especiais e a aparente
conversão das mesmas em Secretarias Adjuntas.
Meu apoio crítico a tal item, em específico, se deu
porque a proposta, mesmo sem querer, poderá transformar 'nada' em
'possibilidade de alguma coisa' sem que tenhamos que ampliar os gastos
públicos. Gladson teria à sua disposição assessores setoriais com foco na
integração de governo. Seria útil se esse fosse o objetivo.
Horas depois, ligo a TV, eis que me aparece o
líder do governo e avacalha a proposta afirmando que tal mudança será apenas
para que os titulares das pastas tenham um "substituto" em caso de ausências.
A pobreza retórica, talvez por acharem impunemente
que não devem apresentar justificativas públicas é de dar dó! Dó do Acre,
claro!
E as incoerências não param!
Vejamos mais uma. O Chefe da Casa Civil, ao
entregar a proposta, argumentou que a criação dos novos cargos se faz
necessária porque o governo, pasmem, descobriu seis meses após a posse, que
existem demandas técnicas na base administrativa necessitando de
cobertura.
Até aí tudo bem, já que tal verdade é tão
saltitante quanto uma gazela nos campos em dias de sol.
No entanto, Ribamar esquece de três verdades
graves, todas, vindas da Casa Civil - a assombrosa 'CAZA PULITICA DO
GUVERNU'
Vejamos as três verdades que Ribamar esconde, mas
que carregam suas digitais, todas, por sinal, por demais nítidas.
Eis a primeira verdade: quem liderou a transição de
governo e a primeira reforma foi o próprio Ribamar.
Quem formatou a proposta de estrutura
administrativa, tida como insuficiente, foi o próprio Ribamar.
Agora, a segunda verdade: quem liderou a nomeação
da penca de incapazes que hoje impossibilitam o avanço das ações de governo,
como eles mesmos dizem, foi o Ribamar.
E mais: quem esticou ao extremo o cordão do
nepotismo, ignorando capacidade técnica, foi...foi quem mesmo? A Casa Civil do
Ribamar!
Quem permitiu as "CECs namoradinhas"? A
Casa Civil, ué!